Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep) abandonou o Giro d’Italia, após uma queda na 17.ª etapa que deixou o ciclista de 21 anos com “múltiplas lacerações” e contusões.
Depois de uma queda, em que chegou a ultrapassar o ‘rail’ de proteção da estrada, o ciclista foi examinado pelo médico da equipa, com os exames a revelarem vários problemas, apesar de não ter nenhuma fratura.
“Após o diagnóstico, a equipa médica decidiu que seria melhor que Remco deixasse a corrida para recuperar por completo o mais rápido possível, antes de trabalhar para os seus objetivos mais tarde na temporada”.
Citado em comunicado, o jovem admitiu estar desapontado por abandonar o que era a estreia em grandes Voltas, numa “queda que não devia ter acontecido”.
“Não sei o que aconteceu à minha frente [já que outros ciclistas também estiveram envolvidos na queda], mas entrei na curva e vi alguns ciclistas no chão, não podia ir pela direita porque estava junto de outro ciclista, então não pude evitar”, contou.
Mesmo sem “nada partido, mas muitas contusões”, o ciclista achou melhor “voltar à Bélgica e fazer exames” antes de tomar decisões quanto a recuperação e ao regresso à estrada.
“Claro que é triste deixar a corrida, a minha primeira grande Volta, mas no fim de contas foi uma boa experiência e espero voltar”, afirmou.
O ciclista regressou à competição precisamente no Giro depois de nove meses sem competir, após um grave acidente na Volta à Lombardia de 2020, abandonando a quatro etapas do fim.
A equipa belga chegou à 104.ª edição a apostar no belga e em João Almeida, que começou por trabalhar para o colega de equipa em várias etapas antes de este perder demasiado terreno na geral, em que chegou a ser segundo.
Em sentido contrário, João Almeida foi segundo classificado na tirada e subiu ao oitavo posto na geral, enquanto Evenepoel tinha caído para o 27.º posto.