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Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor) tornou-se hoje o primeiro líder da 83.ª edição da Volta a Portugal, ao vencer o prólogo de 5,4 quilómetros em Lisboa.

Rafael Reis vence o prólogo e é o primeiro líder da 83.ª edição da Volta a Portugal
© João Fonseca Photographer

O campeão português de contrarrelógio foi o mais rápido no curto exercício, com um tempo de 6.11 minutos, repetindo os triunfos no prólogo de 2016, 2018 e 2021 da Volta a Portugal.

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O uruguaio Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor), vice-campeão em 2021, fez o segundo melhor tempo, com o britânico Oliver Rees (Trinity Racing) a ser terceiro, ambos a nove segundos.

Rafael Reis vence o prólogo e é o primeiro líder da 83.ª edição da Volta a Portugal
© João Fonseca Photographer

Declarações no final do prólogo da 83.ª Volta a Portugal em bicicleta, disputado hoje em Lisboa, no total de 5,4 quilómetros:

Rafael Reis (vencedor da etapa e líder da geral individual): “São sempre duros [os quilómetros do prólogo]. São seis minutos em que temos de dar tudo. Estamos muito contentes com a vitória. É sempre muito bom para mim, pessoalmente, e para a equipa conseguir a vitória no prólogo.

Fui contratado no ano passado para isto e estou contente comigo mesmo e com as condições que a equipa me deu para conseguir estes resultados.

[Fazer melhor do que no ano passado?] É difícil. O ano passado estávamos num momento muito forte. Espero que este ano possa estar igualmente bem, mas o nosso principal objetivo é vencer com o Mauricio [Moreira] e vamos trabalhar para que isso seja possível. Ele, no ano passado, era claramente o homem mais forte, e este ano, para além do que passou, acho que está num grande momento e vamos trabalhar para isso.

É sempre especial [vestir a primeira amarela]. Eu este ano queria isto, porque andava atrás de uma coisa que era ser campeão nacional, e este ano consegui. Pensava que não ia conseguir, porque tive covid-19 e as coisas não me estavam a sair, mas naquele dia consegui ser o mais forte e, agora, queria ganhar aqui de campeão nacional, a representar as cores do nosso país. Foi muito bom para mim conseguir vencer hoje e amanhã [sexta-feira] vestir de amarelo.

Já tive muitas vitórias, são todas especiais, sejam elas quais forem. Eu queria mesmo isto. Mas acho que, no ano passado, aquela vitória em Setúbal foi mesmo especial – vencer na minha terra e de amarelo, com o apoio de toda a minha gente”.

Mauricio Moreira (segundo classificado da etapa e da geral individual): “Sem dúvida que, para mim, é um início muito bom. Chegava aqui, se calhar, com expectativas e boas ideias, mas sempre está a dúvida da época que tenho feito, que não tem sido muito boa.

Igualar aqui o resultado do ano passado deixa-me contente e com vontade de continuar a dar o melhor.

Não sei se sou o principal favorito, mas sinto que posso estar na disputa da Volta. Mas são muitos dias, a Volta é muito longa e muito dura, vamos ver dia a dia.

Ter um colega de amarelo é uma alegria enorme. Como digo sempre, é uma alegria muito grande que a amarela esteja dentro da equipa, seja quem for o colega. Todos trabalhamos para andar bem e eu acho que qualquer de nós merece estar de amarelo.

As sensações são estranhas, não posso negar. Sinto-me bem, mas também não me sinto completamente confortável. Acho que é o primeiro esforço tão grande do ano, porque praticamente não tenho feito contrarrelógios”.

Na sexta-feira, corre-se a primeira etapa, com uma ligação de 193,7 quilómetros, entre Vila Franca de Xira e Elvas, num percurso com duas contagens de montanha de quarta cetegoria.

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