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Rádio Popular-Boavista quer ser uma “parte ativa” na 82.ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta

© Podium Events/Agnelo Quelhas
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O diretor desportivo da Rádio Popular-Boavista considera ser cada vez é mais difícil definir objetivos para a Volta a Portugal e quer os seus ciclistas a ser “uma parte ativa” dentro do pelotão “mais forte” dos últimos anos.

Rádio Popular-Boavista quer ser uma parte ativa na 82.ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta“Cada vez é mais difícil definirmos objetivos, porque o pelotão é mais forte. Penso que este ano um bocadinho mais forte do que em anos anteriores. Mas os nossos objetivos são sempre os mesmos, que é estar na discussão, com os melhores nas etapas mais difíceis. Podermos ser uma parte ativa na Volta”, enumerou José Santos.

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O diretor desportivo ‘axadrezado’ insistiu que o pelotão da 82.ª edição é “o melhor dos últimos anos”, fruto também da “falta de provas a nível internacional”, que ‘convenceu’ as equipas estrangeiras a participarem naquela que é a corrida europeia com maior número de dias de prova, depois das três grandes Voltas.

“Ninguém quer vir a Portugal porque são 11 dias, é uma prova longa e eles sabem que é muito dura pelo percurso e pelo calor. Pelo que se anda aqui em Portugal, são poucas as equipas que gostam de vir à Volta a Portugal”, completou.

E dureza não vai faltar a esta edição, embora José Santos considere que a montanha “não é assim tão montanha como se pensa”, referindo-se, por exemplo, à chegada a Nossa Senhora da Assunção, ponto final da quinta etapa.

“Depois, temos duas ou três etapas que são chave: a Senhora da Graça, talvez a de Montalegre, por ser na parte final da volta. A Torre, este ano, tem o condão de ser logo na parte inicial da corrida, o que de alguma forma faz com que não vá haver tantas diferenças. Pelo meio, também não há muitas dificuldades, que estão centradas no final”, analisou.

Para o diretor desportivo da Rádio Popular-Boavista, “a etapa mais perigosa” é a da chegada a Setúbal: “É o primeiro dia. Ali é uma etapa muito difícil e perigosa, porque os próprios ciclistas não sabem bem como estão. Se alguém estiver muito bem, e o outro um bocado mal, naquele dia pode perder terreno. Pode haver uma diferença de segundos grande”.

“Penso que a mais difícil de todas deve ser a Senhora da Graça”, indicou o homem que, no ano passado, viu João Benta ficar no quinto lugar da edição especial ganha por Amaro Antunes (W52-FC Porto) e Hugo Nunes vencer a montanha.

São precisamente os ‘dragões’ os adversários que mais preocupam o ‘Professor’, por terem reunido “um leque de ciclistas” de grande qualidade.

“Mas, não quer dizer que, de um momento para o outro, não possam ter dificuldades, porque as equipas são pequenas, só têm sete ciclistas, e controlar uma prova como a Volta a Portugal só com sete ciclistas – e há sempre um ou dois que são resguardados – não é fácil”, alertou.

José Santos pensa que “pode haver uma maior abertura este ano, atendendo ao nível dos participantes” na prova, embora seja da opinião que “um estrangeiro ganhar aqui em Portugal é difícil”.

“E porquê? Porque os ciclistas portugueses preparam muito bem a Volta a Portugal. Vão para a Serra Nevada ou a Serra da Estrela e estão lá um mês e um mês e meio”, indicou, notando que “os estrangeiros que vêm cá correr” nem sempre estão preparados para o fervor com que as equipas portuguesas atacam aquela que é a prova rainha do calendário velocipédico nacional.

Rádio Popular-Boavista

Equipa: João Benta (Por), Gonçalo Carvalho (Por), Luís Fernandes (Por), Daniel Freitas (Por), Tiago Machado (Por), Hugo Nunes (Por) e Afonso Silva (Por).

Diretor desportivo: José Santos.

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