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O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) venceu hoje o contrarrelógio que abriu a 102.ª edição do Giro d’Italia, confirmando o favoritismo em Bolonha e assumindo a liderança da classificação geral individual.

Primoz Roglic, de 29 anos, cumpriu o exercício de 8,2 quilómetros em 12.54 minutos, 19 segundos mais rápido que o britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott), segundo, e 23 do que o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain Merida), terceiro.

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O novo camisola rosa da prova foi o único corredor a conseguir fazer a distância, que culmina no Santuário de San Luca após uma subida exigente de 2,1 quilómetros, em menos de 13 minutos.

O homem da Jumbo-Visma, que esta temporada venceu todas as provas em que participou, é o primeiro esloveno a liderar o ‘Giro’, depois de vitórias na Volta aos Emirados Árabes Unidos, Tirreno-Adriatico e Volta a Romandia, todas do escalão WorldTour.

Campeão da Volta ao Algarve em 2017, o corredor conseguiu hoje a segunda vitória em etapas do ‘Giro’, e a quarta em ‘grandes Voltas’, sendo que a primeira, em 2016, foi o ‘crono’ da nona etapa.

Vitórias na Volta à Eslovénia e na Volta ao País Basco, assim como um quarto lugar final na Volta à França de 2018 são outros dos destaques do palmarés do ciclista, que começou no desporto nos saltos de esqui, modalidade na qual foi campeão mundial de juniores em 2007.

No final, Roglic afirmou estar “super feliz” com a vitória, mesmo que tenha tido de “esperar três horas” pela confirmação, uma vez que foi um dos primeiros a partir, à semelhança da maior parte dos candidatos, receosos da chuva que acabou por não se fazer sentir na parte final.

“Não venci hoje tanto pelas táticas, porque simplesmente tentei fazer o percurso o mais rápido possível”, acrescentou o corredor, que depois de terminar só foi realmente ameaçado pelo tempo de Yates, que manteve a ‘tradição’ de os favoritos saírem por último do ‘crono’.

Apesar da vitória, o esloveno admitiu que queria “mais” no que toca à diferença para os outros candidatos, mesmo que tenha sido um “bom começo” para poder “chegar a Verona [na última etapa] com a camisola rosa vestida”.

Além da vitória, a 30.ª da carreira, o primeiro líder da ‘corsa rosa’ ganhou tempo a todos os favoritos, com Yates a 19 segundos, Nibali, campeão em 2013 e 2016, a 23, o colombiano Miguel Ángel López (Astana) e o holandês Tom Dumoulin (Sunweb), vencedor em 2017, a 28 e o espanhol Mikel Landa (Movistar) a mais de um minuto.

O único português em prova, Amaro Antunes (CCC), acabou o ‘crono’ na 68.ª posição, a 1.29 minutos de Roglic.

No domingo, a segunda etapa liga Bolonha a Fucecchio ao longo de 205 quilómetros, com um traçado plano e uma chegada ao ‘sprint’ em vista.

Depois da subida a La Serra na primeira parte da tirada, sem que esta seja categorizada, há apenas duas contagens de montanha, uma de terceira e outra de quarta categoria.

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