No total foram percorridos 751,9 km, que se distribuíram ao longo de seis etapas marcadas pelo mau tempo: “abanicos”, muita chuva e temperaturas baixas, que em muito complicaram a vida dos sete ciclistas que estiveram em prova.
Nesta estreia da Miranda-Mortágua numa prova que regressou à categoria UCI 2.2, apesar da primeira etapa, na quarta-feira, ter sido “menos bem conseguida”, Pedro Silva considera que nos restantes dias “a equipa esteve ativa e trabalhou para alcançar os seus objetivos, sempre unida e com a moral em alta, onde nunca faltaram os momentos de boa disposição que ajudaram a manter o foco e a determinação para fazer sempre o melhor”.
A Miranda-Mortágua trabalhou bem para a colocação de Francisco Campos para o sprint final, mas numa chegada em paralelo que não o favorecia, não foi possível conseguir cumprir, ficando o registo, ainda assim, de um bom sprint, se bem que longe dos lugares cimeiros. Contudo, Pedro Silva frisou “o excelente trabalho de toda a equipa na aproximação dos últimos quilómetros”, não esquecendo, claro, o trabalho feito ao longo dos 151,3 km da etapa, que ligaram Castelo de Vide a Évora.
Hugo Nunes foi ainda o 10.º classificado entre os mais jovens, de onde entre os 15 primeiros apenas dois nomes são portugueses e são da equipa Miranda-Mortágua: Hugo Nunes em 10.º e Francisco Campos em 15.º lugar.
De salientar ainda que Francisco Campos deu nas vistas nas chegadas ao sprint e na chegada a Arraiolos, que surgiu na terceira tirada, onde arrecadou um Top10.
Nunes destacou-se na Classificação Geral, conforme referido. Os restantes elementos mostraram-se com grande atitude, onde o espírito de entreajuda e de sacrifício ficou bem evidente nos cinco dias de competição bastante fustigados pelo mau tempo.
Agora, após um breve descanso, é tempo de voltar ao trabalho para preparar a próxima prova que é já no domingo, dia 25. Volta à estrada pela segunda vez a Clássica Aldeias do Xisto, que à semelhança do ano passado será a etapa que vai decidir os vencedores do Troféu Liberty Seguros. A meta coincide com uma contagem de montanha de 3.ª categoria e promete alguma emoção.
CLASSIFICAÇÃO 6.ª ETAPA, Castelo de Vide-Évora:
1.º – Gabriel Cullaigh (Team Wiggins) 3h30m40s
26.º – Francisco Campos (Miranda-Mortágua) a 16s
31.º – Hugo Nunes (Miranda-Mortágua) mt
47.º – Jorge Magalhães (Miranda-Mortágua) a 21s
63.º – Nuno Meireles (Miranda-Mortágua) mt
68.º – José Sousa (Miranda-Mortágua) mt
CLASSIFICAÇÃO GERAL:
1.º – Luís Mendonça (Aviludo-Louletano-Uli) 18h25m49s
35.º – Hugo Nunes (Miranda-Mortágua) a 16m51s
52.º – Francisco Campos (Miranda-Mortágua) a 25m04s
59.º – Jorge Magalhães (Miranda-Mortágua) a 28m47s
102.º – Nuno Meireles (Miranda-Mortágua) a 1h03m41s
104.º – José Sousa (Miranda-Mortágua) a 1h04m27s
CLASSIFICAÇÃO JUVENTUDE:
1.º – Mark Downey (Team Wiggins) 18h26m02s
10.º – Hugo Nunes (Miranda-Mortágua)
15.º – Francisco Campos (Miranda-Mortágua)
18.º – Jorge Magalhães (Miranda-Mortágua)
38.º – José Sousa (Miranda-Mortágua)
CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS:
1.º – W52/FC Porto 55h19m19s
14.º – Miranda-Mortágua a 1h04m10s