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O presidente da União Ciclista Internacional (UCI) espera que o caso do controlo antidoping positivo do britânico Chris Froome durante a Volta a Espanha, se resolva antes do início do Tour, em 07 de julho.

“Não acredito que tenhamos uma decisão antes do Giro, mas espero que haja antes do Tour (…). Já foram reunidos elementos suficientes”, afirmou David Lappartiente, em entrevista ao diário francês L’Équipe.

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O presidente da UCI explicou que a resolução do caso tem sido adiada devido à batalha jurídica levada a cabo pelo ciclista da Sky.

“Acreditei que o caso estaria concluído antes do início das clássicas, mas o processo é complexo, Froome tem mais meios do que outros, e tem bons advogados como nós”, disse.

Lappartient considerou “insustentável” a situação atual, que permite que Froome – que teve um controlo positivo por salbutamol na Vuelta – continue a competir até haja uma decisão sobre o caso.

Froome venceu a edição de 2017 da Vuelta, durante a qual teve um controlo antidoping positivo, após a 18.ª etapa da Vuelta, em 07 de setembro, decorrente de uma análise à urina que acusou a presença do broncodilatador salbutamol em níveis superiores aos permitidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA).

A defesa de Froome, vencedor da Volta a França em 2013, 2015, 2016 e 2017, alega que o britânico sofreu uma disfunção renal, o que explica o excesso de salbutamol detetado.

Pouco depois da Vuelta, em 20 de setembro, Froome conquistou a medalha de bronze na prova de contrarrelógio individual dos Mundiais de estrada, em Bergen, na Noruega, deixando o português Nelson Oliveira (Movistar) na quarta posição.

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