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Pedro Andrade vai correr pela Hagens Berman Axeon em 2020, que contratou o jovem de 19 anos, campeão nacional de juniores em 2018, à Vito-Feirense.

Em 2020 irá integrar a equipa norte-americana Hagens Berman Axeon, de Axel Merckx, por onde já passaram os portugueses Rúben Guerreiro (EF-Education First em 2020), João Almeida (Deceuninck-QuickStep em 2020), os gémeos Ivo e Rui Oliveira (UAE Team Emirates) e André Carvalho, de quem será companheiro na próxima temporada.

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Feirense de alma e coração, foi no Clube Desportivo Feirense que Pedro Andrade fez a maior parte da sua formação desportiva, primeiramente no andebol (2008/09), passando pelo futebol (2013/14) e culminando no ciclismo, desporto enraizado na família desde o seu avô Joaquim Andrade, vencedor da Volta a Portugal de 1969.

Na presente época de 2019, no seu primeiro ano de sub-23, Pedro Andrade ingressou na equipa continental Vito-Feirense-Pnb, tendo como director desportivo o pai Joaquim Andrade, e logo em ano de estreia conquistou uma importante vitória de etapa no Grande Prémio Abimota, sendo distinguido como ‘Atleta do Ano do Ciclismo’ na XVIII Gala do Clube Desportivo feirense.

Já no ano anterior, em júnior, tinha-se destacado ao sagrar-se campeão nacional de fundo, na equipa de formação do Clube Desportivo Feirense, que está a cargo do Sport Ciclismo S. João de Ver, onde Pedro entrou em 2015 enquanto cadete. Nos anos anteriores, entre 2009 e 2015, vestiu a camisola do Núcleo Desportivo Travanca, mas de forma esporádica, estando presente entre duas a seis provas por ano, nas vertentes de estrada e de BTT, alcançando a vitória logo na sua primeira competição realizada no escalão de iniciados, a 14 de Junho de 2009, uma data que marcou o seu brilhante começo na modalidade.

Olhando para trás, Pedro fala-nos do que o motivou a ser ciclista: “Quando era mais pequeno, foi o facto de ir ver as corridas do meu pai e também ver a Volta a Portugal pela televisão. No entanto, comecei por praticar andebol no Feirense e, mais tarde, futebol. Depois, por volta dos 15 anos, fartei-me um pouco de jogar futebol e entrei para o ciclismo. Dando umas voltas de bicicleta com o meu avô e melhorando de corrida para corrida fui colocando objectivos e apaixonando-me cada vez mais pela modalidade.”

Sobre os anos passados no Clube Desportivo Feirense, Pedro confessa: “Tiveram um significado indescritível, pois estive a competir no clube da terra, clube esse que já apoiava no futebol antes de entrar no ciclismo. Poder estar numa equipa profissional logo no meu primeiro ano de sub-23 e conseguir a minha primeira vitória como profissional ficará para sempre na memória!”

Quanto ao que espera viver na nova etapa com a Hagens Berman Axeon, Pedro Andrade é decidido nas palavras: “Nesta nova etapa, o meu maior objectivo é evoluir o máximo possível e seguir  as pisadas de todos os ciclistas portugueses que por lá passaram.”

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