O alemão Pascal Ackermann (BORA-hansgrohe) venceu hoje a primeira ‘batalha’ entre os ‘sprinters’ na 102.ª edição do Giro d’Italia, ao triunfar na segunda etapa na época de estreia no ‘Giro’.
Num ‘sprint’ curto, lançado apenas nas últimas centenas de metros, o melhor ‘comboio’ foi o da Lotto Soudal, mas Ewan acabou por não conseguiu bater a força de Ackermann, que se impôs no centro da estrada perante Viviani, que em 2018 venceu quatro etapas, e o australiano, em boa forma em 2019.
Se na ‘Algarvia’ não venceu nenhuma etapa, ergueu os braços na Clássica de Almería, na Brede Kokjside e na corrida WorldTour Eschborn-Frankfurt, 10 dias antes do arranque da ‘corsa rosa’.
Mesmo sob “muita pressão”, que admitiu sentir na estreia, a vitória permite retirar alguma ansiedade e, confessa, “nunca se sabe o que pode acontecer na primeira ‘grande Volta’”, pelo que admite estar motivado para as próximas disputas.
Com a fuga apanhada a cerca de sete quilómetros da meta, o dia teve como principal marca a gestão de esforço dos candidatos à vitória final, entre eles o camisola rosa, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), para evitar possíveis cortes nos últimos quilómetros.
O grupo chegou compacto a Fucecchio e os primeiros lugares acabaram por não sofrer alterações, com Roglic a manter 19 segundos sobre o segundo classificado, o britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott), e 23 para o terceiro, o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain Merida), campeão em 2013 e 2016.
Na segunda-feira, a ligação entre Vinci e Orbetello, ao longo de 220 quilómetros, configura-se como nova ‘batalha’ dos velocistas, num traçado cuja segunda parte é mais plana, incluindo apenas uma contagem de montanha, de quarta categoria.