PUB

O alemão Pascal Ackermann (BORA-hansgrohe) venceu hoje a primeira ‘batalha’ entre os ‘sprinters’ na 102.ª edição do Giro d’Italia, ao triunfar na segunda etapa na época de estreia no ‘Giro’.

O campeão alemão de fundo, de 25 anos, completou os 205 quilómetros entre Bolonha e Fucecchio em 4:44.43 horas, batendo sobre a meta o campeão italiano, Elia Viviani (Deceuninck-Quick Step), que foi segundo classificado, e o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), terceiro.

PUB

Num ‘sprint’ curto, lançado apenas nas últimas centenas de metros, o melhor ‘comboio’ foi o da Lotto Soudal, mas Ewan acabou por não conseguiu bater a força de Ackermann, que se impôs no centro da estrada perante Viviani, que em 2018 venceu quatro etapas, e o australiano, em boa forma em 2019.

Ackermann estreou-se a vencer no ‘Giro’ e logo à primeira oportunidade, depois do contrarrelógio inaugural, no sábado, e somou a quarta vitória da época, que passou pela Volta ao Algarve, em que conquistou a classificação dos pontos, e a primeira em ‘grandes Voltas’.

Se na ‘Algarvia’ não venceu nenhuma etapa, ergueu os braços na Clássica de Almería, na Brede Kokjside e na corrida WorldTour Eschborn-Frankfurt, 10 dias antes do arranque da ‘corsa rosa’.

“Estou tão feliz. Era a minha primeira chance e estivemos muito bem. Penso que toda a equipa ficou mais motivada, o que é bom para as próximas três semanas. Quando faltavam 250 metros, nenhum dos ‘sprinters’ tinha começado, e decidi ir o mais rápido que pudesse, e felizmente foi suficiente”, explicou, no final.

Mesmo sob “muita pressão”, que admitiu sentir na estreia, a vitória permite retirar alguma ansiedade e, confessa, “nunca se sabe o que pode acontecer na primeira ‘grande Volta’”, pelo que admite estar motivado para as próximas disputas.

Com a fuga apanhada a cerca de sete quilómetros da meta, o dia teve como principal marca a gestão de esforço dos candidatos à vitória final, entre eles o camisola rosa, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), para evitar possíveis cortes nos últimos quilómetros.

O grupo chegou compacto a Fucecchio e os primeiros lugares acabaram por não sofrer alterações, com Roglic a manter 19 segundos sobre o segundo classificado, o britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott), e 23 para o terceiro, o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain Merida), campeão em 2013 e 2016.

Único português em prova, Amaro Antunes (CCC) cortou a meta a cinco segundos do grupo principal, na 87.ª posição, mas acabou por subir 17 lugares na classificação geral, em que é agora 51.º, a 1.29 minutos do líder.

Na segunda-feira, a ligação entre Vinci e Orbetello, ao longo de 220 quilómetros, configura-se como nova ‘batalha’ dos velocistas, num traçado cuja segunda parte é mais plana, incluindo apenas uma contagem de montanha, de quarta categoria.

PUB