Outubro é sinónimo de 2 Grandes Voltas 3 Monumentos 6 Clássicas e muitas horas em direto com o melhor ciclismo no Eurosport.
Em Outubro, os grandes eventos desportivos mundiais continuam a proporcionar muitas horas de ação e entretenimento aos seus fãs e vai poder ver tudo no Eurosport.
O ciclismo prepara-se para um mês único, como não há memória, com a Volta a Itália e a Volta a Espanha coladas durante seis dias de competição. Pelo meio realizam-se outras provas icónicas como os ‘Monumentos’ Liège-Bastogne-Liège, Paris – Roubaix ou a Volta a Flandres e ainda clássicas de prestígio e tradição como De Brabantse Pijl – La Flèche Brabançonne, Amstel Gold Race, Paris – Tours, Gent – Wevelgem, Scheldprijs e Driedaagse Brugge – De Panne.
Conheça melhor aquilo que vai poder ver em outubro no Eurosport:
Volta a Itália – 3 a 25 outubro
Depois de muita incerteza e de um longo período de adiamento, devido à pandemia de COVID-19, o Giro d’Italia está de volta à estrada! A partir do dia 3 de outubro os fãs de ciclismo vão poder acompanhar em direto e em exclusivo no Eurosport esta ‘Grande Volta’.
A 103.ª edição do Giro arranca na região da Sicília, palco de quatro etapas, entre as quais se inclui uma passagem pelo Monte Etna, que chega a uma altitude de 1.775 metros. O pelotão segue para a ‘bota’, mas este ano o percurso é centrado na costa adriática rumo a norte. As etapas de montanha vão exigir muito das pernas dos ciclistas e estão previstas subidas a Madonna di Campiglio, Stelvio, Izoard e Sestriere. O Giro termina com um contrarrelógio individual na Piazza Duomo, na cidade de Milão. Quem será o melhor no final dos 3497.9 quilómetros do Giro 2020? Quem vestirá a camisola rosa? Quem irá erguer o troféu infinito em Milão e entrar para a história? Acompanhe o Giro d’Italia em exclusivo no Eurosport e descubra a resposta.
Richard Carapaz não vai estar presente nesta edição do Giro para defender a ‘Maglia Rosa’, depois da vitória em 2019. O equatoriano preferiu centrar as suas energias na Vuelta 2020. Os italianos Alfredo Binda e Fausto Coppi e o belga Eddy Merckx conquistaram o Giro cinco vezes cada, ao longo das suas carreiras, e são os ciclistas mais destacados na lista de vencedores.
Volta a Espanha – 20 de outubro a 8 de novembro
Se ver uma ‘Grande Volta’ é bom, então duas é ainda melhor! Em outubro, os fãs de ciclismo vivem um momento fantástico no qual vão poder acompanhar o final da Volta a Itália e o início da Volta a Espanha em simultâneo. Durante seis dias, as corridas vão mesmo colar uma à outra. As tardes no Eurosport são para ficar agarrado ao ecrã e acompanhar o melhor ciclismo do mundo.
De 20 de outubro a 8 de novembro discute-se a 75.ª edição de La Vuelta. Ao todo, o pelotão terá de cumprir 2.892,2 quilómetros, divididos em 18 etapas, num percurso desenhado pelo norte e centro de Espanha. O arranque acontece em Irún já com alguma montanha pelo caminho nos 171 quilómetros de etapa. A Volta a Espanha 2020 conta ainda com quatro etapas em linha, seis de média montanha, um contrarrelógio individual e ainda cinco de alta montanha. Estão previstas subidas ao Tourmalet, em França, ao duríssimo Angliru e La Covatilla. A prova termina, como é habitual, em Madrid.
Esta será a oportunidade de ver Chris Froome, vencedor da Vuelta em 2011 e 2017, com as cores da INEOS pela última vez, já que o britânico muda de equipa na próxima temporada. Mas o britânico não é a única atração nesta corrida que atrai anualmente grandes estrelas do pelotão internacional.
A camisola vermelha – símbolo do líder da Vuelta – cumpre 11 anos de existência e é já uma instituição! No ano passado, o esloveno Primoz Roglic vestiu a ‘camiseta roja’ no pódio em Madrid. Foi a primeira Grande Volta da carreira do homem da Jumbo-Visma.
A Liège-Bastogne-Liège é um dos cinco ‘Monumentos’ do ciclismo, juntamente com a Milano-Sanremo, a Volta à Flandres, a Paris-Roubaix e a Volta à Lombardia. A primeira edição realizada em 1892 faz desta prova, também conhecida por ‘La Doyenne’ (A Velha Senhora), uma das mais antigas da história da modalidade.
A Liège-Bastogne-Liège é considerada uma das provas de um dia mais difíceis do mundo devido à sua distância e percurso exigente e por vezes marcado por condições atmosféricas adversas. Ao contrário de outras clássicas, a dificuldade para o pelotão não advém dos setores de empedrado, mas sim das subidas.
Ao longo da história de 105 edições, contam-se vencedores como Léon Houa, Moreno Argentin, Alejandro Valverde ou Eddy Merckx, o supercampeão belga que detém um recorde de cinco vitórias, obtidas em 1969, 1971, 1972, 1973 e 1975. No ano passado, o dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) venceu esta histórica corrida.
A De Brabantse Pijl ou La Flèche Brabançonne faz parte do calendário das Clássicas da Flandres. A corrida tem um perfil essencialmente plano, ideal para sprinters, e inclui vários setores de empedrado que em muito complicam a vida dos ciclistas. Criada em 1961, esta clássica cumpre este ano a sua 60.ª edição. Os ciclistas belgas têm dominado a competição com um total de 38 vitórias, das quais se destacam as quatro de Edwig Van Hooydonk, obtidas em 1987, 1991, 1993 e 1995, um feito inigualável até aos dias de hoje. Na época passada, o holandês Mathieu van der Poel (Corendon-Circus) garantiu a sua primeira vitória da carreira na Flèche Brabançonne.
Amstel Gold Race – 10 de outubro – Bélgica – Eurosport 2 – 17:30H (em diferido)
A Amstle Gold Race faz parte do calendário das “Clássicas das Ardenas” tendo-se estreado em 1966. Nasceu a partir da vontade dos organizadores terem uma prova que competisse com os ‘Monumentos’ de Itália e da Flandres. A referência Amstel Gold, que dá o nome à prova, está relacionada com a marca de cerveja que patrocina o evento e não com o rio Amstel.
Este ano, a Amstel Gold Race parte novamente da Praça Vrijthof, em Maastricht. A meta estará situada no Vilt-Valkenburg. O pelotão enfrenta mais de 250 quilómetros recheados de muitos pontos críticos, empedrado e setores particularmente exigentes e muitas subidas. O Cauberg, uma rampa de 1200m com um grau de inclinação máximo de 12%, em Valkenburg aan de Geul, é um dos principais pontos de atração.
Entre os vencedores recentes da Amstel Gold Race encontram-se Mathieu van der Poel (2019), Michael Valgren Andersen (2018), Philippe Gilbert (2017, 2014, 2011 e 2010), Enrico Gasparotto (2016) ou Michal Kwiatkowski (2015). Com cinco triunfos, o holandês Jan Raas detém o recorde de vitórias na Amstel Gold Race (1977, 1978, 1979, 1980 e 1982).
A Gent – Wevelgenm, clássica belga criada em 1934, liga as localidades de Ypres e Wevelgenm num percurso de 280 quilómetros. Os principais obstáculos na prova são o vento, a chuva e os ‘muros’, dos quais se destacam o Baneberg, o Monteberg e o Kemmelberg, este último uma subida de 1km, em empedrado, com uma inclinação máxima de 23%. No entanto, o perfil da corrida adequa-se mais aos sprinters, que têm dominado o palmarés da prova. Em 81 edições, a vitória foi para ciclistas da casa em 49 vezes. Robert Van Eenaeme, Rik Voan Looy, Eddy Merckx, Mario Cipollini, Peter Sagan e Tom Boonen com três triunfos cada são alguns dos campeões mais destacados da Gent – Wevelgen. No ano passado, Alexander Kristoff (UAE – Team Emirates) venceu a corrida ao “sprint” batendo o alemão Jonh Degenkolb e o belga Oliver Naesen.
Acompanhe a Paris – Tours uma emocionante prova de ciclismo de estrada de apenas um dia disputada entre estas duas cidades de França, num percurso com uma extensão de cerca de 250 km. A primeira edição da Paris – Tours realizou-se em 1896, o que a converte numa das clássicas mais antigas do mundo. Ao longo de 113 edições foram muitos os ciclistas a inscreverem o seu nome na história da competição. Em 2019, a vitória foi garantida pelo belga Jelle Wallays (Lotto Soudal).
A Scheldeprijs ou Grand Prix de l’Escaut é uma emocionante clássica que se inclui no calendário das Clássicas da Flandres. Criada em 1907 é uma das competições mais antigas de sempre na região, sendo conhecida no passado por Scheldeprijs Schoten e Scheldeprjis Vlaanderen. A corrida tem cerca de 200 quilómetros e um perfil essencialmente plano, muito ao gosto dos sprinters. Pelo caminho, o pelotão enfrenta vários setores de empedrado que variam entre os 1300 e os 3000 metros.
O alemão Marcel Kittel já conquistou cinco edições da Scheldeprijs (2012, 2013 e 2014, 2016 e 2017). Um recorde na competição! No ano passado, a vitória coube ao holandês Fabio Jakobsen (Deceunink-Quick-Step), repetindo o êxito de 2018. No historial de vencedores da Scheldeprijs figuram os nomes como Eddy Merckx, Rik Van Looy, Mario Cipollini, Freddy Maertens, Roger De Vlaeminck, Erik Zabel ou Tom Boonen.
A Volta à Flandres é uma das mais importantes clássicas realizadas na Bélgica e um dos cinco ‘Monumentos’ da temporada. Criado em 1913, o Tour de Flandres ou De Ronde van Vlaanderen, cumpriu a sua 100.ª edição em 2016. É organizada ininterruptamente desde 1919. Este ano cumpre-se a 104.ª edição do famoso ‘Monumento’.
A Volta a Flandres é famosa pelos seus ‘muros’, rampas acentuadas muitas delas em ‘pavê’ ou empedrado, que prometem criar muitas dificuldades aos ciclistas, algumas quedas, e muita emoção aos espetadores. O mais icónico é o Muro van Geraardsbergen, com a sua famosa igreja no alto. No ano passado, a vitória coube ao italiano Alberto Bettiol (EF Education First). Ainda assim, os belgas dominam a tabela de vitórias com um total de 69.
Os Três Dias Bruges – De Panne, ou Driedaagse Brugge – De Panne, é uma prova belga de estrada de grande prestígio que em 2019 entrou, pela primeira vez, para o Circuito Mundial da UCI. O pelotão terá de pedalar cerca de 200 quilómetros entre Bruges e De Panne até chegar à meta. Ao longo da corrida, os ciclistas irão enfrentar muitos setores de empedrado e ventos fortes.
No palmarés desta clássica belga constam vencedores como Johan Museeuw, Michele Bartoli, Peter Van Petegem, Seán Kelly, Jelle Nijdam, Viatcheslav Ekimov. O belga Eric Vanderaerden é o recordista com cinco títulos: 1986, 1987, 1988, 1989 e 1993. No ano passado o triunfo coube ao holandês Dylan Groenewegen (Jumbo – Jisma).
A Paris-Roubaix é uma das mais antigas e emblemáticas clássicas da história, famosa pela sua dureza, devido ao grande número de setores de empedrado que os ciclistas enfrentam. Conhecida também como ‘Inferno do Norte’ é um dos cinco ‘Monumentos’ da temporada.
Criada em 1896, tinha inicialmente partida de Paris, estando a meta situada no Velódromo de Roubaix, nos arredores de Lille, cerca de 250 quilómetros depois. Desde 1977 o arranque acontece em Compiègne, 80 quilómetros a Norte de Paris. Para os amantes da modalidade, esta é a grande oportunidade para ver alguns dos melhores do mundo em estradas que geralmente estão fechadas ao trânsito nos restantes dias do ano. O pelotão chega a ter de superar 29 setores de empedrado, num total de 50 quilómetros. Trouée d’Arenberg, Mons-en-Pévèle, Carrefour de l’Arbre ou Quiévy – Saint-Python são alguns dos setores de empedrado mais famosos devido à sua extensão, estado do piso e grau de dificuldade.
No ano passado, o triunfo pertenceu ao belga Philippe Gilbert (Deceunink-Quick-Step), que depois de quase seis horas de prova, teve pernas para bater ao sprint o alemão Nils Politt num Velódromo de Roubaix completamente cheio. Foi a 22.ª clássica da carreira de Gilbert.