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O Absa Cape Epic de 2019 foi um dos que tem lugar nos livros de recordes, a corrida apresentou mais metros de subida por quilómetro do que qualquer edição anterior.

Fora da bicicleta quebrou os seus próprios recordes de audiência com os fãs de BTT a verem a transmissão em direto mais de 150 000 vezes, durante os oito dias da prova.

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Alguns dos factos numéricos mais interessantes do Absa Cape Epic 2019:

Dos 1 380 ciclistas que alinharam à partida na Universidade da Cidade do Cabo, 1 273 conseguiram conquistar a medalha de finalista em Val de Vie Estate. Trata-se de uma taxa de conclusão de prova de 92%.

A média histórica é de 86% (2004 – 2018), o que indica que, apesar do percurso maioritariamente de subida, o nível geral de preparação foi melhor do que nunca. Na verdade, a percentagem de finishers de 2019 subiu para um novo nível, um ponto percentual em relação a 2018.

Apesar disso, a velocidade média dos últimos finalistas – Daniel Scheniuk e Ron Dagan, da Lazy Tsfonim – foi a mais lenta desde que os primeiros registos de velocidade média foram medidos, pela primeira vez em 2014; cerca de 11 quilómetros por hora, mas 11 quilómetros por hora, o que equivale a um total de 57: 37,27,4 horas de competição, foi o suficiente para conquistar um lugar no Livro das Lendas, para a equipa que viajou de Israel.

A excelente taxa de finalização da corrida deste ano também significou que o Amabubesi Finisher Club, restrito grupo de ciclistas que completaram três ou mais Absa Cape Epics, aumentou para 164.

O número total agora é de 1 518. Relativamente as nações mais representadas, os locais ainda dominam as linhas de partida e chegada, com a África do Sul a ser o país com maior representação na corrida.

A segunda nação mais representada foi a de José Antonio Hermida. Hermida e seus colegas espanhóis constituíram 10% do pelotão. A tradicional locomotiva Suíça foi a terceira, com 6% na contagem do total de capacetes de participantes.

O ciclismo tem sido o palco de uma corrida tecnológica. A modalidade de BTT e a Absa Cape Epic não estão fora dessa tendência. 57% do pelotão comprou novas bicicletas para os desafios da Untamed African MTB Race.

Não é novidade que o número de ciclistas que participaram com bicicletas de suspensão total cresceu de 94% para 96% em 2019.

A SRAM dominou a contagem nas transmissões, chamando a si uma maioria considerável fornecendo 76% das bicicletas na corrida. Em relação à opção de correr com pratos simples, duplos ou triplos, o vencedor foi evidente.

O prato único tem a maioria, com 88% dos ciclistas a optar por um máximo de 12 andamentos para completar os 624 km e 16 650 metros de acumulado de subida. De uma forma muito simples, necessitamos apenas de duas mãos para contabilizar o número de participantes que usaram pratos de pedaleiro triplos (8).

Como qualquer ciclista pode atestar, um bom par de óculos de sol vai muito para além da funcionalidade. A Oakley foi a marca de óculos mais escolhida, garantindo a clareza de visão em 58% dos olhos que estavam atentos aos trilhos do Cabo Ocidental.

A batalha mais disputada, no entanto, foi a dos fabricantes de bicicleta. Pelo terceiro ano consecutivo, a Specialized liderou a Absa Cape Epic 2019, a Big Red S provou ser a escolha de quase um terço do pelotão.

A SCOTT com o segundo lugar e a Cannondale, o terceiro. Curiosamente, essas três marcas também tiveram a maior quantidade de vitórias de categoria e respectiva camisola especial de vencedor, entre elas.

Oliver Munnik e 11% dos seus companheiros, que ainda optam por não usar monitores de frequência cardíaca e computadores de bicicleta GPS foram uma grande minoria este ano. 89% do pelotão optou por treinar para o Absa Cape Epic recorrendo ao uso de um monitor de frequência cardíaca e uma unidade de GPS.

Os medidores de potência foram menos utilizados, com 54% dos participantes a basearem o seu treino em dados de potência. O ano de 2019 foi o primeiro ano em que os medidores de potência ultrapassaram a marca dos 50%.

Ver os dados fornecidos pelos ciclistas nas pesquisas pré e pós-evento é sempre um aspecto incrivelmente interessante da análise do Absa Cape Epic.

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