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O venezuelano Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA) ganhou a Clássica da Arrábida, prova que terminou ao sprint, após 161,8 quilómetros de corrida, entre Sesimbra e Setúbal, com passagem em Palmela.

Orluis Aular vence a Clássica da Arrábida
Photo © João Fonseca Photographer

A Clássica teve duas fases. Na parte mais rolante do percurso destacou-se um grupo de 14 unidades, que pedalou na frente, mas sempre controlado a curta distância pelo pelotão, que não deixou a diferença chegar aos 2m30s.

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Na entrada para as três subidas encadeadas da parte final da Clássica, a Glassdrive-Q8-Anicolor endureceu o ritmo no pelotão e deixou os fugitivos à mercê do grande grupo, onde outras equipas também deram um forte contributo para anular a escapada.

Orluis Aular vence a Clássica da Arrábida
Photo © João Fonseca Photographer

As dificuldades, o desgaste dos homens da frente após um esforço feito a alta velocidade e ambição dos corredores do pelotão fizeram o resto. A 11 quilómetros da meta o pelotão voltou a estar compacto. Apesar das escaramuças na aproximação a Setúbal foi um grupo compacto e em alta velocidade que presenteou o muito público com um espectacular sprint.

Orluis Aular foi o mais forte, cruzando a meta ao fim de 3h40m31s (média: 44,024 km/h). Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO) foi o segundo e Luís Mendonça (Glassdrive-Q8-Anicolor) completou o pódio. A Efapel Cycling conquistou as restantes classificações. A presença na fuga valeu a Henrique Casimiro o título de rei dos trepadores da montanha, Francisco Guerreiro, 11.º da geral, foi o melhor jovem, e o coletivo dirigido por José Azevedo impôs-se coletivamente.

“É uma prova que nos tem corrido bem. O Jonathan Lastra já venceu uma vez e fez segundo no ano passado. Vínhamos para tentar ganhar este ano. A equipa fez um trabalho estupendo ao longo de toda a corrida. Nos últimos quilómetros trabalhámos para esta chegada e tivemos a recompensa. Arranquei um pouco de longe, mas sabia que teria de ser assim para ganhar”, explica Orluis Aular.

Em cinco edições, esta foi a primeira que terminou com uma chegada ao sprint. Além de ser pontuável para o ranking mundial UCI, a Clássica da Arrábida faz parte da Taça Nacional de Equipas. A Rádio Popular-Paredes-Boavista continua no comando, agora com 175 pontos. Seguem-se a Glassdrive-Q8-Anicolor, com 165, e a Kelly-Simoldes-UDO, com 160.

Sendo um evento-âncora do ciclismo na região da Arrábida, a Clássica homenageou um dos melhores ciclistas portugueses naturais deste território. Adelino Teixeira foi chamado ao pódio para receber o reconhecimento pela carreira.

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