O triatleta Luís Grilo foi morto com um tiro na cabeça, revelou hoje a Polícia Judiciária (PJ), acrescentando que a arma de fogo já foi recuperada, bem como outros elementos de prova.
“A investigação apurou que os factos terão ocorrido no passado dia 15 de julho, tendo a vítima sido atingida por um disparo de arma de fogo na caixa craniana, o qual lhe terá provocado a morte”, indicou a PJ em comunicado.
A Polícia Judiciária afirma ainda que “foi recuperada a arma de fogo presumivelmente utilizada na prática do homicídio, bem como foram recolhidos e apreendidos outros elementos de relevante valor probatório”.
Na quarta-feira à noite, a PJ deteve a mulher do triatleta, de 43 anos, e um homem, de 42, suspeitos do envolvimento no crime.
Hoje, no comunicado, a Polícia Judiciária esclarece que a mulher e o homem estão indiciados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.
Os detidos serão presentes na sexta-feira a tribunal para primeiro interrogatório judicial.
Luís Grilo, de 50 anos, residente na localidade das Cachoeiras, no concelho de Vila Franca de Xira, desapareceu em 16 de julho sem deixar rasto depois de sair para um treino de bicicleta.
O corpo de Luís Grilo foi encontrado com sinais de violência mais de um mês depois do desaparecimento e em adiantado estado de decomposição, no concelho de Avis, distrito de Portalegre, a mais de 130 quilómetros da sua casa.
O cadáver foi encontrado perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida, junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona e que alertou o posto de Avis da GNR para esta ocorrência.
Antes, o telemóvel da vítima tinha sido encontrado nos Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer.