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Nelson Oliveira subiu hoje ao pódio final da 75.ª edição da Volta a Espanha com a Movistar, vencedora da classificação por equipas, “um orgulho e uma recompensa para um gregário”.

Nelson Oliveira sobe ao pódio por equipas, “um orgulho e recompensa”
Photo Gomez Sport

“Para um gregário, subir ao pódio de uma grande Volta é sempre bom e um orgulho. É uma recompensa para um gregário, [porque] nem todos têm uma oportunidade de subir ao pódio”, afirmou à Lusa, após a conclusão da 75.ª edição, em Madrid.

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O ciclista de Anadia, e a formação espanhola, conseguiram repetir um triunfo na classificação coletiva que já tinham logrado em 2018 e 2019, e repete uma subida ao pódio que já havia conseguido na Volta a França, este ano a primeira das grandes Voltas.

Nelson Oliveira sobe ao pódio por equipas, “um orgulho e recompensa”
Photo Gomez Sport

Na Vuelta, foi terceiro classificado no contrarrelógio, a nove segundos de voltar a vencer uma etapa, algo que já conseguiu em 2015, e conseguiu “ser combativo e ajudar os líderes”, ficando “contente com a prestação”.

Também a equipa conseguiu um resultado positivo, diz, lembrando o quinto lugar na geral do espanhol Enric Mas, que venceu a classificação da juventude, e o 10.º posto do também espanhol Alejandro Valverde, aos 40 anos, bem como uma vitória em etapa, por Marc Soler.

Depois de acabar o Tour em 55.º, esta época fechou com o 39.º lugar final na Vuelta, a que chegou “bastante melhor”, em termos de forma física e motivação, “apesar de já ser novembro”, quando habitualmente estaria “a descansar ou preparar a próxima época”.

“Fico contente com a minha prestação, fiz o que a equipa me tinha proposto, fui combativo, ajudei os líderes, dei o meu máximo no contrarrelógio, fiz terceiro porque houve dois melhores que eu. Estou contente e acho que a equipa também”, afirma Oliveira, cujo 39.º é o melhor resultado entre um quinteto de portugueses em prova.

No fim da temporada 2020, quer agora “recuperar desta longa época, e anormal”, devido à pandemia de covid-19, agradecendo “o esforço das organizações” em garantir a realização das três grandes Voltas.

“Conseguimos levar avante o ciclismo. A certo ponto, as coisas não estavam nada favoráveis para nós”, comenta.

A 75.ª edição da Volta a Espanha em bicicleta terminou hoje com a vitória do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que já tinha triunfado em 2019.

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