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A equipa Continental UCI Miranda-Mortágua volta à estrada com o pelotão internacional a partir de sexta-feira e até domingo, de 13 a 15 de abril, para disputar o III Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. Trata-se da primeira prova internacional da época de classe 2.1 UCI em solo nacional, que vai somar 539,4 km ao longo de três etapas que vão percorrer a beleza da região das Beiras e da Serra da Estrela.

Gonçalo Carvalho, Hugo Nunes, Jorge Magalhães, Nuno Meireles, Damien Cordeiro, José Sousa e Tiago Leal são os sete ciclistas Miranda-Mortágua convocados para a prova, com previsão de condições meteorológicas longe das desejadas, mas que “por certo não vão intimidar os nossos corredores”, assegurou Pedro Silva, diretor desportivo da equipa.

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“Esperamos que a maré de azar e de acontecimentos negativos já tenha sido ultrapassada e que esta prova marque uma nova fase, onde nos seja permitido mostrar o nosso valor”, afirmou Pedro Silva, adiantando que os ciclistas prepararam-se muito bem para a corrida, sendo sua convicção que “quer o Hugo Nunes como o Gonçalo Carvalho vão ter uma palavra a dizer durante a prova, por o percurso das três etapas ser ao jeito deles e das suas qualidades técnicas”. Contudo, “não sabemos o que vai acontecer. Apenas sabemos que precisamos ter um comportamento em prova ao nível do nosso valor e é nesse sentido que vamos trabalhar”, rematou o dirigente da Miranda-Mortágua.

Com um percurso duro e marcado pelo sobe e desce, a primeira etapa arranca sexta-feira, dia 13, às 12 horas, para completar 177,2 km que unem Mêda a Figueira de Castelo Rodrigo. Com três prémios de montanha de terceira categoria – aos 47,5 km; 52,3 km e 171,4 km –, a última contagem, a 5,8 km da chegada, poderá inviabilizar uma disputa ao sprint, com chegada prevista para as 16.30 horas na Avenida 25 de Abril, no centro da vila.

Sábado, dia 14, o pelotão sai para a etapa mais longa, com 193,9 km, entre Sabugal e Seia. Pelo caminho estão três subidas de segunda categoria, sendo a derradeira a 28,4 km da meta. A partida será dada novamente às 12 horas, esperando-se o final da tirada para as 17 horas.

No dia 15, domingo, os ciclistas iniciam viagem às 12 horas para a terceira e última etapa e assim concluir 168,3 km, entre Gouveia e Guarda, onde o pelotão é esperado pouco depois das 16 horas. Esta será outra tirada também disputada em alta montanha, com os corredores a escalar o Alto da Torre, sítio mais alto de Portugal Continental, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela. Das duas contagens de montanha, a primeira surge aos 57 km e é de primeira categoria e a segunda a 600 metros da linha da meta, sendo esta de terceira categoria.

Vão alinhar na prova as nove equipas continentais lusas, estando entre as convidadas quatro de categoria continental profissional.

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