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A equipa Continental UCI Miranda-Mortágua está a caminho do Sul do país para estrear-se no grande evento internacional do ciclismo em Portugal, a Volta ao Algarve. Após a Prova de Abertura – Região de Aveiro/ Troféu Liberty Seguros, a equipa prossegue agora com um dos grandes desafios da temporada, ao participar na 44.ª edição da Algarvia, prova que conta com a presença das melhores equipas do pelotão mundial e que decorre entre quarta-feira e domingo, de 14 a 18 de fevereiro, respetivamente.

São sete os ciclistas Miranda-Mortágua que vão estar na estrada ao lado dos melhores do mundo: os Elites António Barbio (Completo, 24 anos) e Nuno Meireles (Trepador, 26 anos) mais os Sub-23 Francisco Campos (Sprinter, 20 anos), Hugo Nunes (Trepador, 21 anos), Gonçalo Carvalho (Trepador, 20 anos), Jorge Magalhães (Completo, 21 anos) e Damien Cordeiro (Rolador, 20 anos). Todos “muito bem preparados para este grande desafio”, conforme atesta Pedro Silva, diretor desportivo da equipa, para quem “não são só as vitórias e os pódios que contam. Mais do que isso, vamos para a prova com garra, ambição e determinação para conseguir os melhores resultados”.

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“Não queremos ser mais uma equipa. Queremos marcar presença e o nosso espírito na Volta ao Algarve”, revelou o dirigente. Questionado sobre o melhor resultado, esse “será sempre o que estiver ao nosso alcance. Ao nível de classificação, a nossa bitola será em relação às equipas portuguesas, mas estamos com boas expectativas”, concluiu Pedro Silva.

No total, o pelotão vai percorrer ao longo das cinco etapas 773,5 km, que iniciam em Albufeira e terminam no domingo em Loulé, no Alto do Malhão.

Etapas:
14 de fevereiro: 1.ª Etapa » Albufeira – Lagos, 192,6 km, com dois prémios de montanha em Aldeia dos Matos (4.ª categoria ao quilómetro 43,9) e Eira da Cevada (3.ª categoria, 84,6 km);
15 de fevereiro: 2.ª Etapa » Sagres – Fóia (Monchique), 187,9 km, com quatro subidas em Monte Ruivo (4.ª categoria, 50,8 km), Marmelete (3.ª categoria, ao quilómetro 71,2), Alferce (3.ª categoria, 107 km) e Sapeira (3.ª categoria, 123,4 km). Há ainda mais um prémio de montanha de 1.ª categoria com 15,2 km de extensão;
16 de fevereiro: 3.ª Etapa » Lagoa – Lagoa, 20,3 km de extensão (Contra-Relógio);
17 de fevereiro: 4.ª Etapa » Almodôvar – Tavira, 199,2 km, com duas subidas de 4.ª categoria em Neves (98,3 km) e Santa Marta (121 km);
18 de fevereiro: 5.ª Etapa » Faro – Malhão (Loulé), 173,5 km, com uma primeira passagem pela subida de 3 km de extensão à falta de 40,9 km. Haverá uma subida de 2ª categoria nos últimos metros. Registam-se mais três subidas nesta última etapa: em Picota (3.ª categoria, 63,3 km), Alto da Ameixieira (3.ª categoria, 99,6 km) e Vermelhos
(3.ª categoria ao 153,2 km).

Desta forma, os sprinters vão ter duas oportunidades para brilhar, na 1.ª e 4.ª etapas, em Lagos e Tavira. Os contra-relogistas também poderão aspirar à vitória, no contrarelógio
individual, que tem lugar na 3.ª etapa, sexta-feira. As chegadas em alto vão ser duas – 2.ª e 5.ª etapas –, que permitirão aos trepadores assumirem-se como fortes candidatos à camisola amarela.

A edição de 2018 conta com 175 corredores, distribuídos por 25 equipas, 13 das quais do circuito WorldTour, assumindo-se como uma das provas 2.HC em todo o mundo com mais equipas de primeira divisão internacional. Entre os inscritos estão dois corredores do Top 10 mundial: o polaco Michal Kwiatkowski (Team Sky), oitavo, e o belga Philippe Gilbert (Quick-Step Floors), décimo, um total de 19 ciclistas do Top 80 mundial, o campeão europeu de contra-relógio, Victor Campenaerts (Lotto Soudal) e campeões nacionais de 15 países.

A 44.ª Volta ao Algarve vai ter transmissão televisiva em direto para 120 países dos cinco continentes. Milhões de lares terão acesso à transmissão – 60 a 90 minutos diários – das cinco etapas da competição. Em Portugal, a prova pode ser acompanhada em direto através da Eurosport 2 e da TVI24, de quarta a domingo.

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