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A equipa Continental UCI Miranda-Mortágua vai disputar o 41.º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, a partir de quinta-feira, dia 12 até domingo, 15 de julho.

Uma prova para a qual a Miranda-Mortágua vai correr com o objetivo de mostrar-se nas etapas, ou pelo menos fazer um bom lugar na Classificação Geral.

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António Barbio, Nuno Meireles, Gonçalo Carvalho, Pedro Teixeira e Damien Cordeiro são os cinco bravos que vão para a estrada, para quatro dias de prova duros e que vão totalizar 486 km, distribuídos por um prólogo e três etapas.

Para Pedro Silva, diretor desportivo da Miranda-Mortágua, “o Prémio Torres é uma prova muito complicada. Embora mais curto este ano, com três etapas em linha e um contarrelógio, vai ser um prémio duríssimo”. O dirigente destaca a participação de equipas “de excelente nível”, três delas continentais profissionais, segundo escalão mais importante da hierarquia mundial, “o que vai elevar muito a fasquia em relação ao nível da corrida.

Mas de toda a maneira vamos sem medo e principalmente com a aposta em António Barbio, visto que também é um dos grandes objetivos da época para ele. Vamos, assim, com a convicção de fazer um bom lugar na Classificação Geral Individual e porque não ganhar uma etapa”.

O arranque da competição, esta quinta-feira, está marcado para as 17 horas no Turcifal (freguesia do concelho de Torres Vedras), com um prólogo de 8 km, em sistema de contrarrelógio individual. Após a saída do primeiro corredor prevê-se que o primeiro Camisola Amarela seja conhecido cerca das 19 horas.

No dia 13 de julho, sexta-feira, tem lugar a primeira etapa em linha, com 162 km que vão unir a Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa, Torres Vedras – de onde vai ser dada a partida, às 12.30 horas –, a Sobral de Monte Agraço, onde a chegada do pelotão é esperada pelas 16.30 horas.

Sábado, dia 14, os corredores disputam uma etapa muito dura em circuito, com 144 km, que sai da Serra d’El Rei, em Peniche, às 15 horas. Esta tirada termina em Torres Vedras, pelas 18.30 horas, porque começa mais tarde. Será um percurso marcado pelo sobe e desce, onde em cada volta vão haver passagens pelo Varatojo e Serra da Vila, um percurso difícil e que fica concluído à quinta passagem pela linha da meta.

Para domingo fica reservada a tirada mais longa, que vai fechar com chave de ouro a competição, após serem percorridos 172 km entre o Cadaval, de onde a caravana ciclista parte às 11.20 horas e o Alto de Montejunto (chegada prevista para as 15.20 horas). Com a meta a coincidir com um prémio de montanha de primeira categoria, antevê-se que a luta pela Camisola Amarela fique guardada para esta derradeira etapa. Os últimos 7,5 km serão a subir, desde o Avenal até à linha da meta, com rampas que chegam a ter uma inclinação média de 7%.

Considerada a corrida-bandeira da região Oeste, o Troféu Joaquim Agostinho é uma prova de classe 2.2 UCI e reúne no total 21 equipas, que chegam de cinco países: Angola, Espanha, Holanda, Mongólia e Portugal.

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