Miguel Salgueiro foi hoje o melhor elemento da Seleção Nacional no Campeonato do Mundo de Ciclismo Eletrónico, terminando a competição no 33.º lugar.
O ritmo elevado foi uma constante, com momentos de maior intensidade, sobretudo nas subidas do percurso, aproveitadas pelos ciclistas mais fortes para fazer a diferença. Jorge Magalhães foi uma das vítimas das mudanças de ritmo, descolando numa subida, sensivelmente a metade do percurso. “Foi quase um sprint na subida, como sou pouco explosivo, acabei por não conseguir passar na frente e depois já não foi possível regressar ao grupo da frente”, explica o corredor que terminaria a prova no 49.º lugar.
“Foi uma prova muito dura, arrancou logo muito rápida. Tive de fazer vários sprints ao longo da corrida para conseguir manter-me no pelotão, mas este é um tipo de esforço a que me adapto bem. Isto acaba por ser uma corrida de eliminação. Mantive-me no grupo da frente e, na fase final, apesar de já estar muito desgastado, tentei a minha sorte. Foi demasiado cedo. Paguei a falta de experiência, pois nunca tinha competido a este nível, mas fica a aprendizagem para o futuro”, conta Miguel Salgueiro, corredor com currículo na estrada, no BTT, no ciclocrosse, na pista e, agora, no ciclismo eletrónico.
O alemão Jason Osborne conquistou o título mundial, ao cabo de 1h05m15s de esforço. Seguiram-se dois dinamarqueses, Anders Foldager e Nicklas Pedersen, segundo e terceiro, ambos a dois segundos do vencedor.
A vencedora foi a sul-africana Ashleigh Moolman-Pasio, com 1h13m27s. A australiana Sarah Gigante foi a segunda classificada, com o mesmo tempo, enquanto a sueca Cecilia Hansen fechou o pódio, a um segundo da campeã mundial.