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O ciclista francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) venceu hoje pelo segundo ano consecutivo a Flèche Wallonne, ao ser novamente o mais forte na subida final ao Muro de Huy.

© A.S.O. / G.Demouveaux

Tal como em 2018, Alaphilippe voltou a atacar no momento certo e ultrapassou nos últimos metros Jakob Fuglsang (Astana), cumprindo os 195 quilómetros em 4:55.14 horas, o mesmo tempo do dinamarquês.

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“É uma vitória especial, a segunda numa prova tão importante. Estou a ter um ano com muitos êxitos. A colocação final foi chave, assim como o trabalho de toda a equipa. Enric Mas esteve fantástico [no trabalho]”, disse.

Os dois ciclistas já tinham estado perto de vencer a primeira clássica do Tríptico das Ardenas, a Amstel Gold Race, no domingo, quando entraram isolados nos últimos quilómetros, mas foram ultrapassados pelo holandês Mathieu van der Poel (Corendon-Circus) já na reta da meta.

“Penso que ele estava tão desapontado quanto eu, por não ter vencido a Amstel Gold Race. Podíamos ter feito primeiro e segundo e aqui estávamos de novo”, afirmou Alaphilippe, que já tinha batido Fuglsang na Strade Bianchi, em março.

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Além da Strade Bianchi e agora da Flèche Wallone, Alaphilippe já venceu outra clássica este ano, a Milão-Sanremo, um dos cinco ‘monumentos’.

Esta foi a nona vitória de Alaphilippe esta temporada, dando o 25.º triunfo à Deceuninck-QuickStep.

O italiano Diego Ulissi (UAE-Emirates) fechou o pódio, a seis segundos, enquanto o seu companheiro de equipa Rui Costa foi o melhor português, na 26.ª posição, a 45 segundos.

José Gonçalves (73.º) e Ruben Guerreiro (90.º), ambos da Katusha-Alpecin, terminaram a 7.40 e 10.29 minutos, respetivamente.

A terceira e última prova do Tríptico das Ardenas, a Liège-Bastogne-Liège, disputa-se no domingo.

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