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José Dias é o melhor português no Campeonato do Mundo de XCM

José Dias é o melhor português no Campeonato do Mundo de XCM
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José Dias, 29.º classificado, foi o melhor elemento da Seleção Nacional no Campeonato do Mundo de XCM, disputado na manhã deste sábado em Haderslev, Dinamarca.

A corrida de 120 quilómetros disputou-se ao longo de três voltas a um circuito sem grande acumulado de subida – 500 metros por volta -, o que deixou a frente de corrida entregue a um grupo numeroso até à volta final.

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José Dias nunca esteve longe da frente da corrida nas voltas preliminares. Na primeira passagem por Haderslev rodava a 52 segundos da dianteira. Na volta seguinte tinha reduzido a desvantagem para 14 segundos. No entanto, a última volta, disputada a um ritmo mais forte pelos homens que discutiram o título, deixou o português mais longe da frente.

Na luta pela camisola arco-íris destacou-se o neozelandês Samuel Gaze, que cortou a meta ao fim de 4h16m51s.Foi acompanhado no pódio pelo alemão Andreas Seewald, campeão mundial em 2021, a 16 segundos, e pelo dinamarquês Simon Andreassen, a 57 segundos. José Dias, na 29.ª posição, ficou a 7m26s do primeiro classificado.

Filipe Francisco também representou a Seleção Nacional, terminando no 75.º lugar, a 19m23s. Tiago Ferreira não concluiu a corrida.

Andrew Henriques participou por iniciativa própria e não integrado na Seleção Nacional, sendo o 109.º classificado, a 41m54s do primeiro classificado.

“O que podia correr mal, correu mal. O Filipe Francisco, que vinha com missão de trabalhar para a equipa, teve um acidente, embatendo na moto médica, que estava parada numa zona sem visibilidade. O Tiago Ferreira, que se preparava para entrar na última volta no grupo da frente, teve de abandonar com a mudança partida. O José Dias sentiu-se indisposto, perdendo algum tempo. O esforço para recuperar o terreno perdido naquela fase acabou por ser pago na ponta final. O Andrew Henriques também teve problemas mecânicos logo aos dois quilómetros de corrida, sendo ainda vítima de furo”, descreve o selecionador nacional, Pedro Vigário, que lamenta o azar numa prova “que foi preparada com grande profissionalismo e na qual os corredores alinharam com grandes expectativas”.

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