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João Almeida aponta ao Giro com a “pressão boa” de ser líder na UAE Emirates

© UAE Team Emirates
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João Almeida admitiu que quer lutar de novo pela Volta a Itália no ano de estreia na UAE Emirates, na qual terá um papel direto como líder, o que lhe traz “uma pressão boa”.

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“O Giro é o meu grande objetivo. Todas as corridas e preparativos [até lá] serão focadas no Giro, a que espero chegar na minha melhor forma. Também quero discutir outras corridas e conseguir bons resultados”, declarou o ciclista, de 23 anos, em conferência de imprensa virtual, a partir de Espanha, onde a equipa está concentrada.

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Na UAE Emirates, tem vivido uma “grande mudança”, mas “muito positiva”, mostrando-se “feliz com a equipa” e em processo de adaptação à formação dos Emirados Árabes Unidos, pela qual também correm os compatriotas Rui Costa, Rui Oliveira e Ivo Oliveira.

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Para já, e até correr o Giro, que arranca em 06 de maio, o calendário tem como principais destaques o Paris-Nice e a Volta à Catalunha, corridas que servirão de preparação, mas nas quais também quer “bons resultados”.

O traçado da primeira grande Volta do ano, entretanto, tem menos contrarrelógio do que “seria ideal”, admitiu o especialista, “mas é o que é”.

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“No final de contas, terá muita montanha. No cômputo geral, as grandes voltas decidem-se nas subidas”, atirou.

Ainda um ciclista jovem, mostrou abertura para poder “aprender com todos” os colegas de equipa, sentindo “muita confiança” depositada nas suas qualidades e elogiando Rui Costa, com quem tem treinado.

Quanto ao esloveno Tadej Pogacar, que venceu as últimas duas edições da Volta a França e agora é seu colega de equipa, não poupa nos elogios: É “um dos melhores ciclistas de sempre, não só do presente”, observou.

“Será um prazer correr com o Tadej. (…) Ele é único. Poder correr e aprender com ele, estar nesta equipa e também ajudá-lo a vencer corridas, faz-me sentir bem e motiva-me para o futuro”, admitiu.

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Ainda assim, e questionado sobre isso, não revelou se poderá passar pelos seus planos correr o Tour ao lado do esloveno, mas admitiu que está em cima da mesa correr também a Volta a Espanha, embora esteja dependente do desenrolar da temporada.

Para já, sente-se agradado com “os treinos, a nutrição” e toda a envolvente técnica, nos primeiros tempos com novas cores, e sente-se “a melhorar”, mesmo que tenha existido uma mudança de “abordagem” a todos os fundamentos, dada a diferença entre a antiga equipa e a nova.

O sucesso, e o novo papel de destaque na equipa, em que será um líder assumido por todos, incluindo pelo diretor desportivo, em várias corridas, a começar pelo Giro, traz “alguma pressão”, ainda mais quando vem junto com um primeiro ano em novas condições.

“É uma pressão boa, com a qual consigo lidar. Dá personalidade e ajuda a manter o foco. Temos noção das responsabilidades, do trabalho”, comentou.

A presença de colegas de equipa portugueses, dos irmãos Oliveira, que também correram pela norte-americana Hagens Berman Axeon, à semelhança do ciclista das Caldas da Rainha, a Rui Costa, torna “mais fácil comunicar e trabalhar em equipa”.

“Estamos na mesma página, e é sempre bom falar português, dá outro ambiente. Mas, no geral, em toda a equipa, somos todos amigos”, revelou.

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