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Ivo Oliveira e Rui Oliveira, da UAE Emirates, apontaram à conquista de medalhas nos Mundiais de ciclismo de pista, marcados para outubro no Turquemenistão.

Ivo e Rui Oliveira apontam a medalhas nos Mundiais de ciclismo de pistaPara Ivo Oliveira, a participação no campeonato da Europa poderá estar fora de questão, devido à esperada participação na Volta a França, como hoje revelou, mas admite “o objetivo de ir ao Mundial”.

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“Gostava de me aproximar do recorde mundial de perseguição e, quem sabe, fazer medalha no omnium ou no madison, que são as provas que gosto mais. Aproximar-me do recorde mundial, com a bicicleta, o material todo [em ótimas condições], o dia perfeito… acho que posso fazer uma perseguição bastante boa”, atirou, numa conferência de imprensa por via telemática a partir do Dubai.

O recorde do mundo pertence ao italiano Filippo Ganna, que em fevereiro registou 4.01,934 minutos na distância de quatro quilómetros, enquanto Oliveira, campeão da Europa da especialidade, ganhou esse ouro, em novembro, com um tempo de 4.08,116.

“Não será fácil, sabemos o que vale a pessoa que o detém, mas vou trabalhar para isso. Quem sabe”, reforçou.

O irmão gémeo, Rui Oliveira, reforça a ambição da dupla de 24 anos, olhando para a prova, de 13 a 17 de outubro no Turquemenistão, como “uma grande hipótese para obter medalhas”.

“Se não coincidir com nenhuma corrida de estrada”, espera conseguir marcar presença, notou, apontando as baterias sobretudo ao madison, corrida em que faz dupla com o irmão, como na Bulgária, no final do ano passado, em que se sagraram vice-campeões da Europa em condições menos que ideais.

“Foi, se calhar, das provas mais caóticas que já tive. Cerca de duas horas antes não estava para alinhar, estava a sentir-me mal. O objetivo passou por alinhar e tentar acabar a corrida. […] Comecei mesmo muito mal, sem força, mas começámos a ganhar confiança, e arriscámos, mais por iniciativa do Ivo, que estava melhor. Ser vice-campeão da Europa de elites naquelas condições foi bastante importante, e dá-nos bastante motivação”, atirou.

Os dois ciclistas foram responsáveis, em Plovdiv, Bulgária, em novembro de 2020, por duas das seis medalhas no Europeu de pista: Iuri Leitão foi ouro no scratch, prata na eliminação e bronze no omnium, com Maria Martins terceira na eliminação.

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