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O ciclista italiano Elia Viviani (Quick-Step Floors venceu hoje a 13.ª etapa da Volta a Itália, somando o terceiro triunfo ao ‘sprint’ na presente edição, numa tirada que não provocou alterações no topo da geral individual.

Vencedor da segunda e terceira etapas, Viviani, de 29 anos, cumpriu os 180 quilómetros entre Ferrara e Nervesa della Battaglia em 3:56.25 horas, batendo o irlandês Sam Bennett (BORA-hansgrohe), que já venceu duas tiradas e hoje foi segundo, e o holandês Danny van Poppel (LottoNL-Jumbo), terceiro.

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Num dia sem grandes ‘percalços’, a fuga foi apanhada pelo pelotão nos últimos 10 quilómetros e a Quick-Step Floors trabalhou para posicionar Viviani em boas condições, depois de na quinta-feira ter deixado o italiano perder a ligação com o pelotão, com Bennett a vencer a sua segunda etapa.

Com a vitória, o ‘velocista’ tornou-se o primeiro italiano a vencer três etapas na mesma edição da ‘corsa rosa’ desde Daniele Bennati em 2008.

O italiano Sacha Modolo (Education First) foi o primeiro a arrancar para o ‘sprint’, com Van Poppel na sua roda, mas Viviani veio de trás para vencer com duas bicicletas de avanço e erguer os braços, gesticulando no final a pedir ‘calma’, após o mau dia na quinta-feira.

“É incrível. Depois de alguns dias mais difíceis, isto é o que precisava e o que a equipa precisava, também, porque têm trabalhado muito nos últimos dois dias. Merecem esta vitória”, explicou Viviani, no final da etapa.

O líder da classificação por pontos expandiu hoje a vantagem sobre Bennett, mas quer já “voltar a ganhar” e poder segurar a camisola ‘ciclamino’ até Roma.

Na classificação geral, os primeiros postos não sofreram alterações, com Simon Yates a manter a vantagem de 47 segundos para o holandês Tom Dumoulin (Sunweb), vencedor em 2017, e de 1.04 para o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), terceiro.

José Gonçalves (Katusha-Alpecin), único corredor luso em prova, cortou hoje a meta no 57.º lugar, integrado no pelotão e como mesmo tempo do vencedor, e segue no 20.º posto da geral, a 5.21 minutos de Yates.

No sábado, os ciclistas percorrem uma das etapas mais duras da 101.ª edição do ‘Giro’, com a quarta etapa a ligar San Vito al Tagliamento ao Monte Zoncolan, onde a meta coincide com contagem de montanha de primeira categoria, a 1.700 metros de altitude.

Os candidatos à vitória terão mais um grande teste na subida final, com 10,1 quilómetros de extensão, uma inclinação média de quase 12% e algumas rampas a ultrapassar os 20%.

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