O ciclista britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott) segurou hoje a liderança da Volta a Itália, mas viu o holandês Tom Dumoulin (Sunweb) ficar 28 segundos, após a 18.ª etapa.
Após uma longa fuga, o alemão Maximilian Schachmann (Quick-Step Floors) foi o mais forte dos três últimos resistentes na chegada a Prato Nevoso, uma contagem de montanha de primeira categoria, 196 quilómetros entre Abbiategrasso, gastando 4:55.42 horas, menos 10 segundos do que o espanhol Rubén Plaza (Israel Cycling Academy) e 16 do que o italiano Mattia Cattaneo (Androni-Sidermec-Bottecchia).
Como seria de esperar, na antepenúltima etapa de montanha do Giro, houve ataques à liderança, o mais forte dos quais a surgir pelo britânico Chris Froome (Sky), que levou consigo Dumoulin, vencedor em 2017, e o italiano Domenico Pozzovivo (Barhain Merida).
Sem colegas de equipa para o ajudar – Mikel Nieve chegou apenas na reta da meta -, Yates foi ficando para trás, chegando a dar a ideia de que poderia perder a camisola rosa, mas acabou por perder apenas 23 segundos para Dumoulin, cortando a meta 11.31 minutos depois de Schachmann.
Assim, com três etapas por disputar, duas das quais com chegadas em alto, Yates tem 28 segundos de avanço sobre Dumoulin, 2.43 minutos sobre Pozzovivo e 3.22 sobre Froome.
O português José Gonçalves (Katusha Alpecin) ainda tentou atacar no grupo dos favoritos, mas acabou por ficar para trás, terminando na 31.ª posição, a 13.10 minutos do vencedor.
Contudo, José Gonçalves subiu ao 18.º posto da geral, a 16.30 minutos de Yates.
Na sexta-feira, corre-se a 19.ª etapa, entre Venaria Reale e Bardonecchia (184 quilómetros), com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de primeira categoria.