O ciclista italiano Enrico Battaglin (LottoNL-Jumbo) foi hoje o mais forte no ‘sprint’ final da quinta etapa da Volta a Itália, com o português José Gonçalves (Katusha-Alpecin) a ser terceiro, reentrando no ‘top 10’ da geral.
Battaglin continua a boa forma na ‘corsa rosa’, ao averbar o terceiro triunfo da carreira, depois de vitórias em etapa em 2013 e 2014, conseguindo ainda a primeira vitória da temporada.
“Tivemos uma subida íngreme a dois quilómetros do fim, por isso teve algum tempo para descansar e recuperar, para fazer um ‘sprint’ muito bom. (…) O ‘Giro’ é sempre uma prova de sorte para mim. Sempre corri bem aqui. Estou muito feliz e espero continuar assim”, disse o vencedor, no final da tirada.
O colombiano Miguel Ángel López (Astana) voltou hoje a perder tempo e tem as aspirações à luta pela vitória final em risco, já a 1.56 minutos do líder, num dia em que os candidatos se ‘marcaram’ e não cederam terreno, com o britânico Chris Froome (Sky), considerado o grande rival de Dumoulin, a subir um lugar para 19.º, ainda a 54 segundos do holandês.
No segundo de três dias na Sicília, a primeira metade da etapa rolou a um ritmo baixo, com o pelotão a controlar a fuga durante um dia em que a prova homenageou o belga Wouter Weylandts, ciclista que morreu há sete anos depois de sofrer uma queda no Giro2011, com o dorsal 108, desde então retirado, com a inscrição “sempre connosco” na ficha de assinaturas.
Nos últimos 30 quilómetros, o italiano Andrea Vendrame (Androni-Sidermec-Botecchia) atacou os restantes fugitivos e ‘resistiu’ até final, num esforço que, embora em vão para o corredor, serviu para o pelotão não conceder ataques a ciclistas com aspirações à geral.
O português de 29 anos continua a boa forma no ‘Giro’, no qual conseguiu um quarto lugar na primeira etapa e um 10.º no terceiro dia, na despedida de Israel, mas terá um teste de grau elevado às aspirações nos próximos dias, com a alta montanha a começar a ‘selecionar’ o pelotão.
Video da etapa:
Na quinta-feira, os ciclistas enfrentam uma das etapas mais aguardadas da 101.ª edição da ‘corsa rosa’, com 164 quilómetros entre Caltanissetta e a subida ao Monte Etna, que pode começar a causar diferenças significativas entre os aspirantes à vitória final.