Maio é o mês do Giro! Entre os dias 8 e 30 realiza-se a 104.ª edição da Volta a Itália e o Eurosport vai acompanhar tudo o que acontece nesta 1.ª ‘Grande Volta’ da temporada com uma cobertura sem rival com mais de 100 horas de transmissão em direto.
Durante três semanas, os fãs de ciclismo vão poder seguir o pelotão do Giro no Eurosport ao longo de 3.479,9 quilómetros repletos de emoção e belíssimas paisagens.
Depois de brilhar na edição do ano passado, João Almeida está de regresso a Itália mais ambicioso que nunca e vai tentar vestir de novo a ‘Maglia Rosa’. Um ‘Amore Infinito’ para ver no Eurosport com os comentários de Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo.
O Giro 2021 arranca na cidade de Turim com um contrarrelógio individual de 8,6 quilómetros e termina no último domingo do mês em Milão, também com um contrarrelógio individual, mas de 30,3 quilómetros.
Pelo meio, o pelotão percorre a ‘bota’ enfrentando muitas dificuldades como montanhas implacáveis como são os casos do Zoncolan ou do Passo Pordoi, setores de ‘Sterrato’, estradas de terra batida que alguns atletas já conhecem bem de passagens anteriores na famosa clássica ‘Strade Biache’, e até uma etapa com final na estância de esqui de Cortina d’Ampezzo, sede dos Jogos Olímpicos de Inverno 2026. Quem será o melhor no final? Quem vestirá a camisola rosa? Quem irá erguer o troféu infinito em Milão e entrar para a história? A não perder!
Dez anos depois, o Giro d’Itália volta a sair de Turim e logo no 160.º aniversário do ‘Risorgimento’ – a Unificação Italiana. Um contrarrelógio nas ruas da cidade dá depois lugar a um ciclo de três etapas na região de Piemonte, no norte do país, mais favorável aos ‘sprinters’. Apesar de não apresentar grandes obstáculos, a primeira fase do Giro será muito dura, uma vez que os ciclistas terão o seu primeiro dia de descanso apenas 10 dias após o arranque da prova, a 18 de maio.
A 4.ª etapa, entre Piacenza e Sestola marca a primeira chegada em alto e também a 6.ª etapa, com um desnível de 3.400m entre Grotte di Frasassi e Ascoli Piceno, com duas categorias de montanha e chegada a 1.090 metros de altitude, o que se apresenta como uma oportunidade para os ‘trepadores’ brilharem.
Após o primeiro dia de descanso, o pelotão volta em força com uma etapa exigente e de alto nível, com partida em Perugia rumo a Montalcino, no centro de Itália. Pelo caminho, os ciclistas vão encontrar cerca de 35 quilómetros de ‘sterrato’, as famosas estradas de terra batida branca, símbolo da ‘Strade Bianche’.
A segunda semana do Giro ficará marcada por etapas que homenageiam figuras históricas do desporto e da cultura de Itália. A 12.ª etapa, entre Siena e Bagno di Romagna, será dedicada aos lendários ciclistas nacionais Gino Bartali e a Alfredo Martini. A seguinte, entre Ravena e Verona, será dedicada ao poeta Dante Alighieri, na edição em que se assinalam os 700 anos sobre a sua morte.
As subidas históricas do Giro reservam boas surpresas. O Giro apresenta sete etapas de montanha e seis chegadas em alto e um total de 47.000 metros a subir. A 22 de maio é dia de Zoncolon, com os seus 1.730 metros de altitude. Já no dia 24, o pelotão parte de Sacile rumo a Cortina d’Ampezzo, passando pelo Passo de Fedaia (2.057m), pelo pelo mítico Passo Pordoi, o ‘Cima Coppi’ ou o ponto mais alto desta edição, situado a 2.239 metros de altitude, e ainda pelo Passo Giau (2.233m). É uma meta com enorme peso simbólico já que acontece na cidade que dentro de cinco anos acolhe junto com Milão, mais uma edição dos Jogos Olímpicos de Inverno.
A etapa ‘Rainha’ do Giro 2021, a 19.ª, acontece a 28 de maio e liga Abbiate Graso a Alpe di Mera, uma chegada em alto com um desnível de 3700 metros e subidas extremamente exigentes como Mottarone e Colma di Varallo.
Segue-se a 20.ª e penúltima tirada do Giro entre Verbania e Alpe Motta que inclui passagens pelo Passo San Bernardino e Passo del Spulga, com um desnível de 4.700 metros. É muito provável que o novo campeão do Giro seja decidido na montanha.
A 1.ª Grande Volta da temporada encerra a 30 de maio com um contrarrelógio individual com partida em Senago e meta situada na Praça do Duomo, em pleno centro de Milão. A ‘Maglia Rosa’ espera um novo conquistador. No ano passado, o triunfo coube ao britânico Tao Geoghengan Hart (Ineos), mas foi João Almeida que rolou durante 15 dias com a camisola rosa, mobilizando um país como nunca. Rúben Guerreiro foi o ‘Rei’ da Montanha e volta em 2021 para defender a camisola.
A dupla portuguesa que brilhou no Giro do ano passado está de regresso às estradas italianas. João Almeida (Deceuninck – Quick Step) e Rúben Guerreiro (EF Education – Nippo) competem nesta edição com uma responsabilidade diferente e com o apoio de 10 milhões de portugueses que vibraram com as suas prestações. A comitiva lusa conta ainda com Nélson Oliveira (Movistar) e Rui Oliveira (UAE Team Emirates) na lista de pré-inscritos.
Estrelas internacionais como Simon Yates, Peter Sagan, Egan Bernal, Vicenzo Nibali, Aleksandr Vlasov, Mikel Landa, Pello Bilbao, Diego Ulissi, Bauke Mollema, Caleb Ewan, Dan Martin, Remco Evenepoel, Elia Viviani, Ferando Gaviria, Andre Greiple, ou Giane Moscon têm o seu nome da lista de pré-inscritos para o Giro 2021.
O britânico Tao Geoghengan Hart é o grande ausente. O vencedor do Giro 2020 já confirmou que não vai participar na prova italiana, preferindo estrear-se na Volta a França que arranca em julho. O mesmo acontece aos eslovenos Tadej Pogacar e Primoz Roglic.