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Uma fuga com ‘intrusos’ bem colocados na geral e a vitória de Tim Wellens (Lotto Soudal) marcaram a quinta etapa da Volta a Espanha, antes de uma queda lançar o ‘caos’ na chegada à meta.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

Wellens cumpriu os 184,4 quilómetros entre Huesca e Sabiñanigo em 4:19.24 horas, fazendo vingar a fuga e chegando quatro segundos à frente do francês Guillaume Martin (Cofidis), segundo, e 12 diante do holandês Thymen Arensman (Sunweb), terceiro.

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O mais rápido dos homens da geral foi o líder da geral, Primoz Roglic (Jumbo-Visma), quarto classificado, numa chegada marcada por uma queda que afetou o irlandês Dan Martin (Israel Start-Up Nation), segundo naquela classificação.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

As diferenças de tempo foram anuladas pelo colégio de comissários, pelo que Roglic continua líder com cinco segundos de vantagem para Martin, com o equatoriano Richard Carapaz (INEOS) em terceiro, a 13.

Num dia que muitos ciclistas apontaram no ‘livro’ como sendo dos dia mais apetecíveis para a fuga vingar, as lutas pelo posicionamento na iniciativa correta marcaram a primeira metade da etapa, com Rui Costa (UAE Emirates) numa primeira tentativa, e Nelson Oliveira (Movistar) na segunda.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

Nesse último grupo, seguia um ‘intruso’, no caso o norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), sexto na geral e colega de equipa do camisola vermelha, que fez por manter-se na frente o máximo de tempo possível para obrigar as equipas adversárias a trabalhar e ‘livrar’ a sua de impor o ritmo no pelotão.

A jornada acabou por rolar até à meta sem mais atribulações, com Wellens, Arensman e Martin a disputarem entre si a vitória na última subida, de várias centenas de metros até à meta.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

Quando parecia que o jovem holandês levava vantagem, Wellens, que já tinha vencido duas etapas na Volta a Itália, uma em 2016 e outra em 2018, mostrou-se mais experiente e impôs-se em Sabiñanigo, passando ainda a liderar a classificação da montanha.

“Estou super feliz. Tive um período difícil, precisei de muito tempo para encontrar a minha forma. Estava com medo de vir à Vuelta, mas agora estou super feliz. O objetivo da equipa era conseguir uma etapa e é ótimo que tenha surgido tão cedo. Tira-nos o stress”, explicou o belga, de 29 anos.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

Segundo Wellens, a presença de ciclistas bem posicionados na geral “dificultou o ritmo”, mas quando se isolou com Martin e Arensman deixou de ter dúvidas sobre o sucesso da fuga.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

Atrás, a queda de um Movistar, num momento caótico de colocação para a meta, em que o pelotão procurava evitar cortes de tempo, não afetou Roglic, que seguiu para o quarto lugar, mas ‘apanhou’ Dan Martin e dezenas de outros ciclistas, com a organização a poupar males maiores ao anular as diferenças de tempo.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

Nelson Oliveira foi o único português no ‘top 100′ da etapa, no 60.º lugar, e subiu a 65.º na geral, na qual Rui Costa caiu 11 posições, para 42.º, após cortar a meta em 101.º.

Fuga e Tim Wellens dominam atenções antes do ‘caos’ à boca da meta na Vuelta
© Unipublic / Luis Ángel Gómez

Ricardo Vilela foi 111.º e caiu para o 108.º posto na geral, enquanto os irmãos Rui Oliveira e Ivo Oliveira, ambos da UAE Emirates, cortaram a meta juntos, respetivamente em 145.º e 146.º, com Ivo em 145.º na geral e Rui no 151.º.

Hoje, a sexta etapa, refeita por não poder passar por França, devido à pandemia de covid-19, liga Biescas ao Formigal, numa chegada em alto no final de 146,4 quilómetros.

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