O segundo dia de competição na 43ª Volta ao Algarve foi bastante desafiante e exigente para as ambições da equipa de ciclismo EFAPEL. Com a primeira chegada em alto, que coincidia com uma montanha de primeira categoria, a etapa foi extremamente selectiva e o conjunto liderado por Américo Silva ressentiu-se. Sérgio Paulinho foi o melhor da equipa na meta colocada na Fóia, o ponto mais elevado do Algarve, a 900 metros de altitude.
As primeiras grandes dificuldades no relevo chegaram na segunda etapa da Algarvia e isso ditou maiores diferenças na classificação geral individual. Para a EFAPEL, o percurso entre Lagoa e o Alto da Fóia revelou-se exigente. Os ciclistas da equipa rodaram quase toda a distância integrados no pelotão. Mas quando surgiram os ataques, não foi possível seguir com os que mais depressa subiram até à meta.
Para a direcção técnica, o desempenho de hoje não surpreende porque o trabalho que está a ser realizado permite que este tipo de situações aconteça.
“Tanto eu, como o Sérgio como a equipa temos uma grande ambição. Mas uma coisa é a vontade de ganhar, outra é a resposta que o organismo dá ao que a cabeça manda. Temos consciência disso e sabemos que, por vezes, implica um trabalho e um processo que é moroso. O que aconteceu hoje esteve dentro das nossas perspectivas. Mas houve algo que conseguimos analisar que é muito importante. Temos uma excelente equipa, mais forte do que a do ano passado. Quando o Sérgio ficou, numa zona particularmente difícil da subida, não ficou sozinho. Houve três companheiros que estiveram com ele. Aliás, a equipa esteve irrepreensível. O trabalho realizado ao longo da etapa foi o pretendido”, afirmou o director desportivo da EFAPEL, Américo Silva.
Cumpridas duas etapas em linha, o terceiro dia da Volta ao Algarve é preenchido por um contra-relógio individual com partida e chegada na Fortaleza de Sagres. O primeiro ciclista da EFAPEL a sair para a estrada é António Pereira Barbio, às 13h22. O último é Sérgio Paulinho, às 15h25.