As atividades desportivas e turísticas na serra e na vila de Sintra decorriam esta manhã com toda a normalidade e tranquilidade apesar do incêndio que lavrava a poucos quilómetros, na zona da Peninha, concelho de Cascais.
No entanto, apesar deste aparato e de alguma tristeza por ver a serra de Sintra a arder, muitas pessoas não tiveram receio de continuar a fazer as suas atividades desportivas ou a visitar os monumentos.
A inexistência de fumo e a tranquilidade vivida na serra faziam com que a vida normal decorresse como se nada se passasse.
Também na vila de Sintra era visível a tranquilidade dos turistas e dos visitantes, que continuavam a fazer as visitas habituais.
Um grupo de ciclistas, que passeava junto ao Convento dos Capuchos, manifestou-se “bastante triste com o incêndio” e defendeu uma maior vigilância na serra.
“Ontem, quando soube do incêndio, fiquei preocupado. A vigilância devia ser muito maior”, defendeu Arnaldo Sebastião.
“Se eu não estou a fazer mal nenhum não me importo de ser filmado. Se houvesse câmaras, os incendiários pensariam duas vezes. Depois há outro problema, que é a fiscalização. Em zonas interditas encontramos pessoas que fazem acampamentos. Isto não pode ser”, criticou.
O fogo foi dado como dominado cerca de 12 horas depois de ter deflagrado na zona da Peninha e alastrado ao concelho de Cascais, num combate às chamas muito dificultado pelo vento, que chegou a ter rajadas de 100 quilómetros por hora.