O ciclista português Filipe Gaivão, que percorreu cerca de 2.400 quilómetros, desde Bruxelas, para apoiar doentes com esclerose múltipla, depois de 18 dias a pedalar.
Antes da partida, o ciclista português justificou que a causa pela qual decidiu pedalar serve para “sensibilizar para a gravidade e dificuldade que os doentes com esclerose múltipla têm todos os dias, nos seus empregos e na sua vida”.
Filipe Gaivão passou por cidades como Antuérpia, Bruxelas, Paris, Bordéus, San Sebastian, Burgos, Valladolid, Salamanca, Coimbra e Leiria e Lisboa.
Esta doença tem efeitos nas capacidades físicas e cognitivas dos doentes e atinge sobretudo jovens, em particular as mulheres. Quase dois quintos dos doentes precisam de ajuda e têm frequentemente de deixar o trabalho, mudar de área ou reduzir horas laborais.
A SPEM e as suas congéneres internacionais pretendem chamar a atenção dos decisores políticos e da população em geral para a importância do investimento na investigação na área da esclerose múltipla.
O ciclista português considera que o “ponto mais alto” das suas viagens de bicicleta por causas sociais foi em 2017, quando foi a Roma e foi recebido pelo Papa Francisco, no qual entregou uma mensagem sobre o desperdício alimentar.