A Figueira da Foz estreou hoje o novo sistema de 60 bicicletas partilhadas, denominadas de Figas, que permite desde utilizações únicas até subscrições mensais, semestrais ou anuais.
O novo sistema de bicicletas partilhadas Figas com 40 elétricas e 20 normais, de fabrico canadiano, foi sujeito a um concurso público que teve um único concorrente, a quem foi atribuída a exploração durante sete anos, adiantou o autarca.
O sistema funciona através de uma aplicação móvel que permite, com um ‘smartphone’, o desbloqueio das bicicletas, instaladas em sete estações equipadas com quiosques multimédia e espalhadas pela cidade.
Estas estão localizadas no terminal de autocarros junto à estação ferroviária da CP, praça da Europa (em frente à Câmara Municipal), em três zonas fronteiras à praia (Torre do Relógio, Ponte do Galante e muralhas de Buarcos), nas Abadias Norte (junto a escolas e à delegação da Cruz Vermelha Portuguesa) e na Quinta da Borleteira, perto do parque de campismo municipal.
Há depois a possibilidade de subscrições mensais (cinco euros), semestrais (15 euros) e anuais (23 euros) para utilização regular do meio de transporte, sempre com períodos limitados a um máximo de 30 minutos por cada viagem.
“O sistema é copiado de outros existentes em Lisboa ou em Paris. As bicicletas têm de ir às docas [de recolha] em períodos inferiores a 30 minutos. Um utilizador que assim o fizer não paga mais por isso, se passar os 30 minutos, são mais 10 cêntimos por cada minuto”, esclareceu o autarca.
“A ideia é as pessoas efetivamente circularem, passearem e não estarem parados com a bicicleta debaixo do braço, não as reterem e não as deixarem em qualquer lado que não nas docas”, observou.
“Ainda houve quem defendesse Barbosas, mas acabava por ser um nome muito refinado, que não teria acolhimento junto das gerações mais novas”, disse Carlos Monteiro.