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A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou hoje que a retoma do ciclismo profissional inclui seis provas, arrancando em 05 de julho com uma prova de reabertura em Anadia e terminando com os Nacionais de estrada, em agosto.

Em 05 de julho, o pelotão enfrenta um contrarrelógio individual no centro de alto rendimento de Anadia, em Sangalhos, como parte integrante da Taça de Portugal, antes de duas provas de um dia em Oliveira de Azeméis, o Challenge Memorial Bruno Neves, em 11 e 12.

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Mais tarde, de 18 a 20 de julho, decorre o Troféu Joaquim Agostinho, considerado um evento de teste para a Volta a Portugal em bicicleta, que a Direção-Geral da Saúde (DGS) viabilizou hoje, em resposta à Lusa, nas datas previstas, de 29 de julho a 09 de agosto.

Para terminar, de 21 a 23 de agosto, decorrem os campeonatos nacionais de estrada, sem indicação de local, estando inicialmente marcados para Paredes, no distrito do Porto.

“A FPC regista com grande satisfação o reconhecimento da qualidade do plano sanitário para a retoma do ciclismo, patente nas declarações da DGS à Lusa, remetendo a realização da corrida para a data proposta”, pode ler-se numa nota daquele organismo.

Em resposta por escrito, a DGS afirmou que, “de acordo com plano apresentado” pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), está previsto que “a prova decorra de 29 de julho a 09 de agosto”.

Os atletas terão de ser monitorizados pelas equipas médicas, com distanciamento físico assegurado e a não existência de concentrações superiores a 20 pessoas, além de outras medidas, como o estabelecimento de cortes [bolhas, de forma a estarem separadas] para cada equipa, sendo que o pelotão não deverá partilhar hotéis.

Em 02 de junho, a FPC apresentou à DGS as propostas para a realização da principal corrida velocipédica nacional, que, segundo fonte federativa, foram “bem acolhidas”.

O plano foi apresentado pelo diretor clínico da FPC, Filipe Lima Quintas, que acompanhou na reunião o presidente do organismo, Delmino Pereira, e dois elementos da Podium, Vasco Empis e Joaquim Gomes, diretor da maior prova velocipédica nacional.

Em 11 de junho, um manifesto conjunto de vários representantes do ciclismo profissional português pedia que o regresso das provas velocipédicas “seja aprovado pelo Governo com a maior brevidade”.

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