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A EFAPEL – Escola de Ciclismo de Ovar esteve este sábado em formação interna, em ambiente informal aprender mais sobre “Ciclismo Jovem”.

Uma iniciativa que teve lugar na “Grandíssima Desporto | Cafetaria”, em Santa Maria da Feira, espaço que encheu com os atletas, pais e respetivo staff da estrutura que trabalha com estas camadas.

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O workshop teve como objetivo abordar o que é o ciclismo, vocacionado para os atletas mais jovens e a importância que os pais têm no seu desenvolvimento. T

reino, Bike Fit, Psicologia, Nutrição, Mecânica, Competição, Redes Sociais, Estudos, Responsabilidade Ambiental e Ética foram os temas abordados durante a tarde, numa sessão muito participada e com forte interação entre a plateia, gerando bons momentos de tertúlia. Não foi só transmitida teoria, mas sobretudo partilha de conhecimentos e experiências.

Jorge Henriques, diretor da Escola de Ciclismo da EFAPEL, foi quem dirigiu a sessão, com o apoio do corredor profissional Filipe Cardoso, que gentilmente cedeu o espaço que recebeu a iniciativa e participando numa perspetiva de dar o seu testemunho em cada uma das temáticas abordadas. Atualmente a correr no Vito-Feirense-Pnb, já passou pela EFAPEL e deixou ficar junto dos jovens uma empatia muito grande, pela figura que os inspira.

“A Escola da EFAPEL é um projeto que sabe para onde quer caminhar. Pretendemos desenvolver um projeto sério e credível em termos de formação. Enquanto líder tento espelhar o que aprendi ao longo dos meus anos de competição para podermos aspirar a ter jovens que cheguem ao estatuto de profissionais”, explicou Jorge Henriques. “Ser ciclista compreende uma infinidade de fatores e é nesse sentido que trabalhamos na formação. Trata-se de um processo a médio/ longo prazo para chegar ao sucesso”, continuou.

O responsável pela estrutura de formação da EFAPEL frisou que “ser ciclista não é só pegar na bicicleta e ir para cima dela, é muito mais. Por tal desenvolvemos este tipo de ações complementares à atividade do atleta em cima da bicicleta. Quando ele lá chega já tem de ter assimilado conhecimentos que serão muito importantes para a competição, na sua evolução normal”.

João Figueiredo, médico desportivo da EFAPEL, também deu o seu contributo ao falar da ética do desporto, nutrição e alguns dos défices que estes jovens atletas sofrem. Ressalvou a importância do papel dos pais, sendo a família um porto de abrigo e a equipa e colegas, o porto destino, assumindo igualmente funções relevantes na vida dos atletas.

“Crescemos de 28 para 40 atletas do ano passado para a presente época. Uma responsabilidade que nos leva a trabalhar seriamente todos os dias, a dar as melhores condições e a desempenhar este trabalho com muita humildade, focados, para que os resultados vão aparecendo”, resumiu Jorge Henriques, lembrando como é fundamental motivar estes jovens “sempre que não há vitória, incentivando para evitar que desanimem e abandonem a modalidade”.

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