O alemão Emanuel Buchmann da BORA-hansgrohe afirmou que a Volta à França sem pessoas na estrada não será uma novidade para os corredores, salientando que é algo que já acontece em várias competições.
“Já corremos em várias provas em que não existem muitos espetadores. Na Volta aos Emirados Árabes Unidos, em Abu Dhabi, quase não se vê pessoas na estrada, por isso não será algo completamente novo para nós”, disse o ciclista em declarações à agência DPA.
“O objetivo é melhorar e isso significa um lugar no pódio, mas para que isso possa acontecer tudo tem de correr bem”, notou o ciclista de 27 anos, que considerou que a distância entre o pódio e a vitória na prova “não é assim tão grande”.
“Fiz o meu último teste em março. Depois desse, não efetuei qualquer teste antidoping” salientou.
Em 05 de maio, a ministra francesa do Desporto, Roxana Maracineanu, disse esperar que a Volta a França em bicicleta, assim como o torneio de ténis de Roland Garros possam decorrer, com ou sem público, sem contudo confirmar a sua realização.
“Pedem-me para manter o Tour, mesmo à porta fechada. Espero que decorra, mas não tenho a certeza. Ainda é muito cedo para dizer, não sabemos como será a epidemia após o confinamento”, referiu a ministra Roxana Maracineanu, sem dar qualquer indicação ou esperança quanto à confirmação das datas.
Caso a Volta a França, originalmente agendada entre 27 de junho e 19 de julho, tenha mesmo que ser realizada sem público, a ministra conta que “as pessoas estejam cientes da crise atual e obedeçam”, no que toca a evitar a presença na beira da estrada a incentivar os ciclistas, pois “é a única forma de evitar que a pandemia alastre”.