A Efapel começa este ano com um líder definido que será Joni Brandão ao contrário de 2015 em que tinha dois. Reduziu o colectivo para nove ciclistas, oito portugueses e um espanhol que entrou este ano para a equipa.
As entradas e saídas foram muitas e destaco nas saídas, Alejandro Marque que saiu para a LA Antarte, David de La Fuente e Óscar Gonzales que foram para o Sporting Tavira, Domingos Gonçalves e Diego Rubio para a Caja Rural. Diogo Santos um jovem talento do contra relógio de 22 anos que foi 4 º classificado nos Nacionais de sub-23 em 2015 foi outro elemento que saiu da equipa no final da anterior época.
Nas entradas nota-se a entrada de dois elementos do Tavira, Henrique Casimiro e Daniel Mestre que vão ser fulcrais no apoio ao líder nas etapas de montanha, um deles na fase inicial da montanha e o outro na fase intermédia, de três jovens talentos, António Barbio, Nuno Almeida e Álvaro Trueba. António Barbio é dos 3 o que não tem resultados notáveis em 2015, Nuno Almeida quase fez top-35 no GP Troféu Joaquim Agostinho, acabou em 36º pela equipa da Sicasal, é um ciclista com talento na montanha e com coragem para entrar em fugas o que pode ser o papel dele nas etapas de montanha da Volta de 2016, por último Álvaro Trueba que tem muito potencial que fez dois resultados que comprovam isso mesmo, o 3º lugar na última Volta a Portugal do futuro e o 3º lugar no contra-relógio do Campeonato Nacional de Espanha de Sub-23, o papel dele na Volta a Portugal poderá ser igual ao do Nuno Almeida mas isso depende do desempenho e desenvolvimento dele ao longo das provas de preparação para a Volta.
Não espero muito da equipa em termos de resultados na maioria das provas deste ano porque o objectivo principal da equipa vai ser a Volta e o esforço dos nove ciclistas tem que ser bem gerido para a Volta e algumas provas de 1 dia e para o Troféu Joaquim Agostinho.
Texto: Pedro Ramos