As fábricas de bicicletas faturaram 879,8 milhões de euros no ano passado, mais 8,08% do que em 2013, e empregaram quase 16,714 trabalhadores (num crescimento de mais 2.004 pessoas), concluiu ainda o estudo.
“Durante estes anos de crise notámos que cresceram as vendas e muita gente passou para o ciclismo como hábito desportivo ou de lazer porque, depois de se comprar uma bicicleta, não é preciso gastar mais nada”, comentou o diretor geral da AMBE, Carlos Nunez, em declarações à agência noticiosa EFE.
Do total de bicicletas, 48% eram de montanha, cerca de 36% para crianças, 8,78% de cidade, 5,20% de estrada e 1,62% elétricas.
As bicicletas elétricas registaram um crescimento de 76,2% em 2014, em comparação com 2013, embora o número de unidades seja considerado baixo: 17.655.
“A bicicleta elétrica aumentou muito porque é uma boa alternativa ao automóvel para deslocações e é muito mais barato”, acrescentou o dirigente da associação.
Em Espanha, o número de empresas ligadas ao setor da bicicleta aumentou aproximadamente 15% nos últimos cinco anos, fixando-se atualmente nas 304, com a maioria a operar na Catalunha (45%), Madrid (21%) e País Basco (14%).
As lojas de bicicletas criaram 1.380 empregos.
O estudo notou a tendência da especialização em desenho pela Espanha, enquanto a produção e a montagem ocorrem em Portugal e em algumas fábricas da Ásia.