A Federação Portuguesa de Ciclismo e as Câmaras Municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal assinaram hoje, em Sesimbra, no Hotel do Mar, um protocolo que permite a realização da Clássica da Arrábida em 2020, 2021 e 2022.
O protocolo hoje subscrito dá continuidade ao acordo que permitiu já colocar na estrada três edições da corrida internacional de um dia que contribui para a divulgação da Arrábida enquanto território privilegiado para a prática de ciclismo em todas as suas vertentes, competitiva, turística, de lazer e quotidiana, concretizando os princípios fundamentais do programa Cyclin’Portugal.
Além da organização da corrida, em parceria com a Lima & Limão Cycling Services, a Federação Portuguesa de Ciclismo já mapeou e desenvolveu um Guia de Percursos Cicláveis da Arrábida. O Granfondo da Arrábida, organizado por Paradise Marathon Club, também integra o programa de iniciativas.
A cerimónia desta manhã serviu ainda para apresentar a edição de 2020 da Clássica da Arrábida, marcada para 15 de março. A prova mantém-se na categoria 1.2 do calendário da União Ciclista Internacional, sendo também pontuável para a Taça de Portugal Jogos Santa Casa de Elite.
A corrida terá 183,1 quilómetros, com partida de Setúbal (11h40), passagem por Sesimbra com meta de Montanha na Estrada dos Argéis e final em Palmela, na terceira passagem pela meta, cerca das 16h00. O circuito final inclui duas passagens pela Estrada da Cobra, troço de terra, em subida, que dará acesso à zona de meta.
O dia 15 de março será de grande festa velocipédica em Palmela, concelho que recebe o Granfondo da Arrábida, prova para praticantes amadores, que deverá juntar perto de um milhar de participantes.
“Estamos empenhados na realização de uma prova de prestígio, conjugando os interesses desportivos com a aposta turística dos três municípios do território da Arrábida”, resumiu o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, na cerimónia desta manhã.
O vereador do desporto da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, concordou com esta perspetiva. “Esta prova é já incontornável no calendário nacional. É um acontecimento que conjuga a dimensão competitiva com a democratização do acesso à prática desportiva e a dinamização do território da Arrábida”, frisou.
“Este projeto é um exemplo para o país, pela capacidade de cooperação de três municípios com a Federação Portuguesa de Ciclismo para valorização de um património como o da Arrábida. Tem um impacto direto muito positivo na economia dos três concelhos. É um privilégio estarmos associados a esta iniciativa”, disse o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Palmela, Luís Calha.
Francisco Jesus, presidente da Câmara Municipal de Sesimbra e anfitrião da cerimónia de apresentação, notou que “o ciclismo encaixa como uma luva na estratégia de fruição do património da serra da Arrábida”. Além disso, é um modo de “fomentar o combate à sazonalidade turística e de diversificação da oferta de atividades”. Em paralelo, “permite dar um sinal da importância dos modos suaves de deslocação e da possibilidade de recurso à bicicleta como meio de transporte”.