A Associação de Ciclismo do Minho dirigiu uma mensagem à comunidade prometendo um regresso às atividades “mais forte e determinado” e garantindo que “o ciclismo será um fator positivo e de esperança na tarefa de renascer Portugal”.
Desde meados do mês de março que a Associação de Ciclismo do Minho tem insistido na sensibilização para o cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde, tendo, nesse contexto, lançado junto da comunidade velocipédica a campanha “Força Portugal. Está nas nossas mãos”.
A Associação de Ciclismo do Minho, a maior associação regional de ciclismo do País, tem ainda disponibilizado mensagens e entrevistas a propósito da situação que se vive com o Covid-19. Marco Chagas, José Azevedo, Cândido Barbosa, Artur Lopes (Dirigente da UCI, Vice-Presidente do Comité Olímpico de Portugal e Presidente da Assembleia-Geral da UVP – Federação Portuguesa de Ciclismo), Nuno Silva Leal (um minhoto a residir em Macau) e Diogo Leite Ribeiro (Presidente da Assembleia-Geral da ACM) foram os entrevistados até ao momento.
Para hoje (quinta-feira, 21h15) está prevista uma entrevista com José Santos (diretor desportivo da equipa profissional de ciclismo Rádio Popular / Boavista), podendo todos os conteúdos ser acedidos através do website da ACM (www.acm.pt), do Facebook ou do canal do Youtube da associação minhota.
“O ciclismo é a modalidade que leva o abraço às localidades mais longínquas e que vai ter com o povo. Abraçando-o. Vamos voltar a fazê-lo pois, juntos, seremos capazes de transformar o ciclismo num fator positivo e de esperança na tarefa de renascer Portugal”, promete a associação presidida por José Luís Ribeiro.
“Perante a inusitada situação em que todos fomos colocados, gostaríamos de transmitir uma palavra de esperança, convictos de que conseguiremos ultrapassar esta fase e regressar ainda mais fortes e determinados”, refere a ACM na missiva dirigida a atletas, clubes, agentes desportivos, adeptos, parceiros, autarquias e patrocinadores”.
Afirmando que “a situação que vivemos implica óbvias dificuldades e a vários níveis, comprometendo, por exemplo, o quotidiano individual e coletivo e os próprios calendários desportivos”, a Direção da ACM reconhece que “a época desportiva está inevitavelmente comprometida – com as atividades suspensas – mas tudo faremos para proporcionar o melhor regresso possível”.
“Todos temos, contudo, duas grandes dúvidas: como e quando podemos regressar. Sem resposta a estas duas questões e perante a incerteza não é possível planear o futuro nem reagendar atividades”, refere a ACM adiantando que, mesmo assim, “continuamos em contactos permanentes no sentido de avaliar a situação para que, cumprindo as determinações das autoridades nacionais, seja possível ir equacionando o regresso à atividade”.
A associação minhota recordou ainda que “a bicicleta é uma alternativa de transporte para aqueles que precisam de se deslocar para o trabalho e que as apólices de seguros de acidentes pessoais e de responsabilidade civil, associadas à licença desportiva da Federação Portuguesa de Ciclismo, mantêm-se ativas, desde que a prática seja efetuada dentro do enquadramento legal em vigor”.
A Associação de Ciclismo do Minho lembra, por último, que a Federação Portuguesa de Ciclismo criou um gabinete de apoio e que disponibiliza regularmente informações e recomendações, ao mesmo tempo que refere a disponibilidade da Associação de Ciclismo do Minho e da própria Federação Portuguesa de Ciclismo para auxiliar naquilo que estiver ao alcance.