Chris Froome (INEOS) está convicto de que serão tomadas todas as medidas de precaução para o Tour, embora ainda admita a possibilidade de a competição mais importante do ciclismo mundial não se disputar.
A corrida, que se deveria disputar entre 02 e 25 de julho, foi adiada, à semelhança de muitas outras provas do desporto, devido à pandemia da covid-19, com a organização a acertar a mais importante prova do ciclismo para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro.
O ciclista, de 34 anos, considera que seria “uma grande pena” se a maior corrida da época não se disputasse, mas lembrou que na situação atual “há coisas bem mais importantes do que o desporto”, nomeadamente “a saúde das pessoas” e que esta “deve vir primeiro”.
Em quarentena na sua casa no Mónaco, o ciclista também falou da recuperação que tem feito, devidas às fraturas resultantes do acidente de junho de 2019, aproveitando para “reeducar e reforçar” a sua perna direita.
Na queda, o britânico atingiu quase todo o lado direito do corpo, com fraturas em algumas costelas, esterno, cotovelo, anca e fémur, e, ainda esse ano, já em setembro, cortou-se em casa e teve de ser operado num tendão da mão.
“O meu sonho é ser, quando terminar a carreira, aquele que ganhou mais Voltas a França. É um cenário de sonho e ainda falta muito para que se torne realidade”, acrescentou o britânico, admitindo que esta espera dá-lhe mais tempo para se recuperar.