A Equipa Portugal está confiante num lugar entre os dez melhores na prova de fundo do Campeonato do Mundo de Estrada, que se realiza, neste domingo, em Imola, Itália.
“Vamos bater-nos por um lugar nos dez primeiros. O percurso, pela dureza, faz lembrar o de Florença, embora o perímetro do circuito seja muito maior em Imola. Vamos passar em subidas muito íngremes, em estradas estreitas. Acredito que possamos estar representados no pequeno lote de ciclistas que vai discutir a corrida”, afirma o selecionador nacional, José Poeira.
Rui Costa, campeão mundial em Florença, em 2013, e entre o top 10 nas edições de 2015, 2018 e 2019, afina pelo mesmo diapasão. “Será um mundial dos mais duros em que estive presente, o que é bom para os portugueses. Acredito que a corrida será discutida entre 25 corredores, um misto de ciclistas que chegam muito bem do Tour com outros já em forma para as clássicas e para o Giro”, avalia o poveiro.
“Amanhã vou estudar bem o percurso e os adversários durante as primeiras voltas. Tentarei estar por perto dos principais candidatos para, nas voltas finais, seguir o meu instinto, mas sempre com cabeça, porque uma ‘bala’ mal gasta pode deitar tudo a perder”, sublinha Rui Costa.