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Ciclovia de SintraFoi assinada a primeira empreitada para a construção de um circuito pedonal e para circulação de bicicletas, numa extensão de 2.800 metros.

A Câmara de Sintra prevê lançar empreitadas para a construção de 39 quilómetros de ciclovias até 2019, num investimento de cinco milhões de euros, e a primeira ligará o bairro da Portela a Mem Martins.
“Temos um plano de ciclovias de 39 quilómetros, em todo o concelho, o que significa um investimento na ordem dos cinco milhões de euros” até 2019, anunciou o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), por ocasião da assinatura do contrato da primeira empreitada.
Segundo uma nota da autarquia, na sexta-feira foi assinada a primeira empreitada, no valor de cerca de 200.000 euros, para a construção de um circuito pedonal e para circulação de bicicletas, numa extensão de 2.800 metros, entre a Portela de Sintra e Ouressa, em Mem-Martins.
A câmara pretende “melhorar as condições de segurança rodoviária” e de mobilidade, através de um meio de transporte menos poluente, com a criação de “percursos cicláveis seguros e cómodos”, que liguem zonas residenciais a áreas verdes, de serviços e de lazer, acrescenta a autarquia.
O presidente da câmara salientou que “está dado o primeiro passo para a criação de uma rede de ciclovias no concelho” e a importância em “começar com pequenos troços com utilidade para os munícipes”.
De acordo com o contrato assinado no âmbito da “presidência aberta” realizada na União das Freguesias de Sintra, as obras vão ter início no próximo mês de janeiro e a conclusão está prevista para julho de 2016.
A Câmara de Sintra candidatou, inserido no Programa Operacional de Lisboa, financiado com verbas comunitárias do programa Portugal 2020, vários projetos de “mobilidade urbana sustentável”.
A criação de uma rede ciclável nos eixos Agualva-Queluz, Massamá-Casal da Barota e Queluz-Belas (1.990.000 euros) e de ciclovias em Agualva-Cacém (270.000) e da estação ferroviária da Portela de Sintra à Escola Secundária de Santa Maria (89.000) são outros projetos candidatados aos fundos comunitários.
A maioria das intervenções possui uma previsão de início em 2017, com a duração de um ou dois anos, e duas estão programadas para o período 2019-2020, no final do novo quadro de fundos europeus.

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