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A Câmara de Lisboa aprovou uma proposta para promover, a título experimental, a gratuitidade da rede de bicicletas partilhadas Gira para estudantes, residentes e trabalhadores. O documento foi apresentado pelo PCP, em reunião privada do executivo municipal, tendo sido aprovado por unanimidade.

bicicletas GiraO objetivo é criar “passes mensais específicos com disponibilidade de horas para uso destes equipamentos dirigido a residentes no concelho de Lisboa e a estudantes que frequentem estabelecimentos de ensino localizados em Lisboa, bem como os trabalhadores com local de trabalho habitual no concelho”.

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Entre o conjunto de medidas sugeridas pelos vereadores do PCP, destacam-se ainda o reforço do número de bicicletas do sistema Gira, o alargamento do serviço a toda a cidade, assim como a criação de um plano de ciclovias que efetive a concretização de uma rede e que interligue vários troços. A câmara, liderada pelo PS, deverá também “proceder à reparação das ciclovias” e reforçar a “sinalização vertical e horizontal, inclusive nas vias partilhadas, assegurando o direito de mobilidade aos peões e de circulação dos utilizadores de bicicleta em segurança”.

bicicletas GiraAlém disso, o executivo vai avaliar “a criação de uma linha específica de apoio ao financiamento para reparação de bicicletas usadas para particulares, até ao montante máximo de 80 euros, estabelecendo para o efeito uma rede com as oficinas de bicicletas situadas na cidade de Lisboa”.

“Um dos aspetos que mais pode contribuir para a qualidade de vida das pessoas são boas acessibilidades, boa cobertura na rede de transportes públicos, qualidade no serviço e modos de mobilidade facilitadoras que tornem próximo o que está longe”, defendem os comunistas no texto da proposta. O desenvolvimento de uma iniciativa mensal de encontro e passeio de bicicleta na capital, de cariz intergeracional, é outro dos pontos aprovados hoje por unanimidade.

bicicletas GiraNa sessão, a Câmara de Lisboa aprovou também, unanimemente, uma proposta do PSD para “dar instruções à EMEL [Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa] para que sejam colocadas estações Gira em vários locais das freguesias de Campolide, Campo de Ourique, Alcântara, Ajuda e Belém, o mais rapidamente possível, de forma a melhor servir as populações, garantindo as condições de saúde, segurança e sustentabilidade económica na mobilidade urbana”.

bicicletas GiraOs sociais-democratas destacam que estas freguesias “não estão contempladas pela rede de metropolitano, são servidas por carreiras da Carris que muitas vezes não são suficientes ou têm muitas limitações de horários, além de que não têm soluções de estacionamento para o transporte em veículo individual nem possuem qualquer posto de bicicletas Gira”.

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