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bicicletas partilhadasA cidade de Braga está a ponderar avançar para uma rede partilhada de bicicletas, de acordo com a Associação Braga Ciclável, que deu conta da existência de fundos comunitários destinados a este tipo de iniciativas, que poderiam alterar a mobilidade sustentável na cidade de Braga.

Segundo explicou Mário Meireles, um dos responsáveis pela associação, à Rádio Universidade do Minho (RUM), este é “um desejo antigo” que a entidade gostaria de ver concretizado a curto prazo. “Os fundos comunitários apontam para isso e há previsão de abertura de candidaturas para se efectuar o projecto”. Meireles frisou ainda que em Braga “há capacidade, desejo e mercado para instalar o bike sharing” – seja num modelo gratuito ou com um pequeno valor associado.

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A instalar, este teria que ser “um sistema integrado com a rede de transportes da cidade, tal como acontece em todo o mundo”, destacou Mário Meireles que lembrou que teria de ser “permitido utilizar, com o mesmo bilhete, a rede de transportes de autocarro e de bicicleta”.

Município vai avaliar a possibilidade

Perante esta sugestão, Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, admitiu ser possível equacionar a solução. “A oportunidade de criar uma valência de bicicletas partilhadas seria algo a equacionar dentro do vasto conjunto de iniciativas de promoção de mobilidade sustentável que estamos a preparar”, explicou. O autarca lembrou que a cidade de Braga “está envolvida em vários projectos internacionais de promoção de mobilidade”.

“O município tem um plano de desenvolvimento da extensão das ciclovias nos próximos anos, estamos a tentar criar mais condições para o parqueamento de bicicletas no centro da cidade e estamos a trabalhar vários projectos com outras instituições, nomeadamente com a Universidade do Minho, para incentivar a utilização da bicicleta”, revelou o presidente do município bracarense.

Este modelo de bike sharing poderá obedecer a “vários modelos de organização”. “Pode ser 100% público e ser o município a instalá-lo, pode ser 100% privado ou pode ser 50% público e 50% privado, com os próprios Transportes Urbanos de Braga ou o município a assumirem metade do projecto”, sublinhou Mário Meireles.

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