Apesar da paragem motivada pelo confinamento de Março a Maio passado, o sector das duas rodas português manteve a tendência de crescimento, com uma subida de cinco por cento. O esforço de produção e a aposta em produtos de maior valor explicam o crescimento num ano adverso.
Dois mil e vinte arrancou bem, com a procura dos mercados externos a fazerem a produção crescer com valores da ordem dos 110 por cento. Com a reabertura do mercado, as empresas portuguesas retomaram a produção, com valores de crescimento da ordem dos 90 por cento e a crescer no último trimestre, de novo com valores acima dos 110 por cento.
“O sector continua a crescer, apesar dos bons números de 2019, em que Portugal foi o maior produtor de bicicletas da Europa, e apesar da paragem de quase três meses, conseguimos fechar o ano com um saldo positivo de cinco por cento. Para estes números contribuiu o esforço das empresas, que estiveram a trabalhar em contra-ciclo e com crescimentos “brutais” no esforço de produção, mas também na aposta na produção de bicicletas de maior valor e com maior integração de tecnologia, como é o caso das bicicletas eléctricas.” Afirma Gil Nadais, Secretário-Geral da ABIMOTA.