A Agenda Mobilizadora para a Inovação Empresarial do Setor das Duas Rodas (AM2R), processo liderado pela Polisport e ABIMOTA, foi considerada elegível e recebeu a avaliação de “muito bom”.
A Agenda Mobilizadora para a Inovação Empresarial do Setor das Duas Rodas (AM2R) é um projeto integrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), liderado pela Polisport e que integra 34 empresas do setor, quatro instituições académicas (INEGI, Universidades de Aveiro e Coimbra, INEGI e PIEP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros) e uma associação (ABIMOTA).
“Com este anúncio, estamos certos de estar mais perto de concretizar em pleno este projeto. Recordo o que disse em Outubro passado, quando manifestamos a vontade de sermos par com o que melhor existe a nível mundial no universo das bicicletas em termos de investigação e desenvolvimento, conjugando e desenvolvendo, de forma interna, as capacidades já existentes em Portugal.”
A aposta do projeto AM2R passa por produzir bicicletas, mas também componentes da melhor qualidade e para isso são necessárias fábricas modernas e competitivas bem como laboratórios que permitam criar, desenvolver e testar as melhores soluções e tecnologias.
Pedro Araújo, Vice-Presidente da ABIMOTA e CEO da Polisport, manifestou a “satisfação com que a Polisport, enquanto líder da Agenda Mobilizadora das 2 rodas, recebeu a informação de que a candidatura submetida foi considerada elegível e com a avaliação de muito bom.”
“Neste momento, em que ultrapassamos uma fase do processo, não podemos deixar de agradecer a todos os que acreditaram e deram o melhor para que fosse possível construirmos, em conjunto, um projeto que, estamos certos, vai contribuir para o fortalecimento do setor, para o reforço da imagem de Portugal e para o desenvolvimento económico do país.” Rematou Pedro Araújo.
AM2R é um projeto com execução previsível no prazo de um ano e meio a dois anos, que será atentamente observado pelo Governo ou não se tratasse de uma indústria que, mesmo durante a recente crise sanitária e económica, continuou a desenvolver-se com taxas de exportação superiores a 30% e que tem pela frente, segundo os mais recentes estudos e projeções, uma década para continuar a crescer e a captar investimento estrangeiro.