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O adiamento da Volta a França e a reformulação do calendário velocipédico representam “uma luz no fundo do túnel”, defendeu Chris Froome (INEOS), vencedor da prova francesa em quatro ocasiões.

Adiamento-do-Tour-e-novo-calendário-são-luz-ao-fundo-do-túnel-para-Froome“São as notícias pelas quais muitos de nós esperávamos. Há alguma luz no fundo do túnel”, legendou Froome ao partilhar a publicação da União Ciclista Internacional (UCI) onde consta o novo calendário.

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Na mesma publicação no Twitter, o britânico, vencedor do Tour em 2013, 2015, 2016 e 2017, fez uma menção especial à sua prova de eleição, indicando que a ‘Grande Boucle’ começará em 29 de agosto, “se tudo correr bem”, um desejo que acompanhou de um ‘emoji’ em jeito de prece.

O mesmo símbolo foi escolhido pelo terceiro classificado da última edição da Volta a França, o holandês Steven Kruijswijk (Jumbo-Visma), que acompanhou, numa publicação na rede social Twitter, esse ‘emoji’ com um outro, de dedos cruzados – também ele eleito pelo seu compatriota Bauke Mollema (Trek-Segafredo), um dos eternos candidatos ao ‘top 10’ do Tour, para comentar o adiamento.

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Já o francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), o grande animador da ‘Grand Boucle’ em 2019, expressou a sua “imensa alegria” em declarações ao canal televisivo francês France 2: “Para ser honesto, começava a perder a esperança tendo em conta a situação sanitária atual. Este é um impulso motivacional formidável para os corredores e deve trazer muita alegria aos franceses”.

O quinto classificado do Tour2019 considerou que, apesar das novas datas e da mais que provável redução de apoio do público nas estradas, a Volta a França continuará a ser “uma grande festa”. “Pela minha parte, estarei preparado e extremamente motivado”, pontuou.

Alexis Vuillermoz (AG2R La Mondiale), outra das ‘estrelas’ do pelotão francês, elogiou na rede social Twitter a organização da prova por ter “salvaguardado” o património desportivo, prevendo uma “festa ainda mais bonita depois deste período difícil”.

A Volta a França vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, anunciou a UCI, confirmando que a Volta a Itália e a Volta a Espanha irão acontecer depois dos Mundiais, agendados entre 20 e 27 de setembro, na Suíça.

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“A Volta a França é adiada e acontecerá este ano entre 29 de agosto e 20 de setembro. Organizar esta prova nas melhores condições possíveis é considerado essencial, dado o seu caráter central na economia do ciclismo e a sua exposição, particularmente para as equipas que beneficiam nesta corrida de uma visibilidade sem paralelo”, justificou a federação internacional.

A necessidade de adiar o Tour, que iria originalmente decorrer entre 27 de junho e 19 de julho, tornou-se quase uma certeza no início desta semana, quando o Governo francês proibiu a realização de eventos de massas até meados de julho, devido à pandemia de covid-19.

No mesmo comunicado, a UCI dá conta de um novo prolongamento da suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas o WorldTour até 01 de agosto.

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