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São Miguel vai ser a rampa de lançamento da Azores Triton World Series, em outubro, quando vai receber a competição mundial baseada no triatlo, em que natação, ciclismo e corrida vão ser disputados em dias diferentes.

A Azores Triton World Series, apresentada na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), ocorre de 18 a 20 de outubro, em locais distintos de São Miguel, adiantou um responsável da Blueorange Agency, que está a organizar o evento.

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O Triton World Series é uma competição baseada nas modalidades do triatlo – natação, ciclismo e corrida – mas, “a diferença principal, é que deixa de ser em sequência e sem paragem de cronómetro, como é o triatlo, e passa a ser realizada em três dias”, explicou Paulo Leite.

“A vantagem que esta prova tem, também, é que, como ela não acontece em sequência, permite-nos levar o evento a vários pontos da ilha”, afirmou o responsável.

Assim, a prova de natação vai ser disputada no primeiro dia, em Vila Franca do Campo, segue-se o ciclismo, no concelho da Ribeira Grande, e a corrida será feita, no último dia, nas Cumeeiras, no complexo vulcânico das Sete Cidades, um dos pontos turísticos de maior interesse do concelho de Ponta Delgada.

“A divisão das modalidades pelos dias permite, àquelas pessoas que estão a iniciar, ter interesse em participar, porque têm tempo para descansar entre uma modalidade e outra” e, “por outro lado, também tem divisões para atletas profissionais que podem, pela primeira vez, fazer as três provas na velocidade máxima, porque podem descansar” entre cada setor, considerou Paulo Leite.

Os atletas podem optar por participar em apenas uma ou duas das três vertentes disponíveis, porque são três provas individuais, explicou.

As etapas incluem distância curta (1,5 km de natação, 50 km de bicicleta e 10 de corrida), média (3 de natação, 100 de bicicleta e 20 de corrida) e longa (4,5 de natação, 150 de bicicleta e 30 de corrida).

No último dia, são contabilizados os tempos de todas as provas e obtém-se o resultado final da etapa.

O Triton World Series tem um plano de expansão a quatro anos, que começa com a primeira etapa dos Açores, em outubro, e que prevê a entrada do Brasil e da Espanha, em 2020, e da Nova Zelândia, em 2021.

Até 2022, prevê-se a realização de nove eventos anuais, em diferentes países, sendo que, em 2023, já se deverá realizar, para além das nove etapas, uma final mundial.

A organização está, neste momento, em negociação com a Arábia Saudita, para uma prova no Mar Vermelho, com as Filipinas, o Chipre e o Canadá.

“Estes eventos, pela sua natureza, de desportos de resistência, atraem muita gente de muitos países, que, normalmente, gostam de associar esta componente desportiva à vertente do destino e da experiência”, assegurou Paulo Leite, acrescentando que, “ao mesmo tempo que estes eventos vendem o destino, vendem a região, a região também ajuda a vender o evento”.

Baseando-se nas estatísticas que recolheu ao longo dos dez anos em que organizou o Triatlo de Lisboa, atualmente Challenge Lisboa Triathlon, estima que esta prova consiga trazer à região entre dois mil a quatro mil atletas, um investimento que, diz, poderá trazer “entre 2,4 a 6,5 milhões de euros de retorno direto para os Açores”.

Toda a informação pode ser encontrada em tritonworldseries.com.

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