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Pontuável para o Campeonato do Minho de BTT XCM – AFA Cycles e para a Taça de Portugal de XCM, a 5ª Maratona BTT Berço do Alvarinho realiza-se no dia 22 de abril em Monção. A iniciativa também se destina a praticantes desportivos informais que participam em atividades numa perspetiva de lazer, estando previstos percursos de Maratona, Meia-Maratona e Maratona-Curta.

Organizada pelo Clube de Cicloturismo de Monção ccmoncao.org, em parceria com a Associação de Ciclismo do Minho, a Maratona será disputada em trilhos da vila raiana de Monção, começando e terminando no centro da localidade Berço do Alvarinho. A partida está marcada para as 10h00.

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Aberta à participação de todos os interessados, independentemente de serem ou não atletas federados, a Maratona BTT Berço do Alvarinho prevê a inscrição nas habituais categorias de competição, de lazer e de paraciclismo, estando contemplados percursos de Maratona, Meia-Maratona e Maratona-Curta.

A participação na Maratona ou na Meia-Maratona tem o custo de 10 euros e as as inscrições podem ser formalizadas no site da Associação de Ciclismo do Minho em acm.pt.

O secretariado da Maratona BTT Berço do Alvarinho funcionará no Museu do Alvarinho (Praça Deu-la-Deu – Monção) no sábado (21 de abril) das 16 às 20 horas e no domingo (22 de abril) das 07h30 às 08h30.

A Maratona BTT Berço do Alvarinho tem o apoio do Município de Monção, Federação Portuguesa de Ciclismo, AFAcycles, Cision, Arrecadações da Quintã, Raiz Carisma – Soluções de Publicidade.

Monção: Berço do Alvarinho

A fama histórica de Monção,  perpetuada pela tradição, deve-se, essencialmente, ao carácter da heroína Deu-la-Deu Martins, uma personagem lendária da história de Monção a quem é atribuído o feito de ter enganado os castelhanos à época das Guerras fernandinas. Os castelhanos tinham imposto cerco à vila de Monção, que já durava há demasiado tempo e dentro das muralhas não havia já mantimentos. Sabendo que os invasores também já estavam desmoralizados e sem provisões, a heroína terá lançado pães feitos com a pouca farinha que restava em Monção, gritando-lhes a frase “Deus lo deu, Deus lo há dado”. Em consequência, os castelhanos levantaram o cerco acreditando que ainda havia muita resistência dentro das muralhas.

Esta vila que recebeu foral em 1261, e na qual foi construído um castelo no reinado de D. Dinis (séc. XIII), destaca-se pelas suas termas que proporcionam tratamentos e momentos de relaxamento a quem as frequenta.

Além das termas destaca-se o Vinho Alvarinho, o qual constitui um dos principais produtos da economia do território.

Monção, berço do Alvarinho e vila termal, é igualmente uma referência pela gastronomia tradicional. Para além do Cordeiro à Moda de Monção, a Lampreia acompanhada pelo arroz malandro apresenta-se como um dos ex-libris gastronómico desta vila raiana.

Falar de Alvarinho é falar de Monção e de Melgaço. Razões naturais de microclima e solo, fizeram da sub-região delimitada por estes dois concelhos, não só o berço, mas o solar do Alvarinho, pois proporcionam a este vinho uma elevada tipicidade.

A casta Alvarinho é considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas portuguesas. A sua raridade, a baixa produção e, principalmente, o facto de dar origem a vinhos únicos em termos de aroma e sabor, leva a que as uvas Alvarinho sejam as mais valiosas e bem pagas de todo o País. Tal facto faz com que o vinho Alvarinho seja um vinho nobre e com grande capacidade de concorrência nos mercados nacionais e internacionais, que talvez poucos vinhos portugueses terão.

Esta casta só se produz até 200 metros de altitude, sendo nesta sub-região (concelhos de Monção e Melgaço) onde existem as condições ideais de  microclima e solo para o cultivo e maturação  desta uva única e genuína.

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