A 40.ª edição do Grande Prémio Abimota arranca na quinta-feira, com um contrarrelógio por equipas em Lisboa, e traz ao longo de quatro etapas um teste ao pelotão nacional, a pensar na Volta a Portugal.
A segunda etapa liga Ourém a Mortágua ao longo de 170,3 quilómetros, com perfil para ‘sprinters’, seguindo-se uma ligação de 185,3 entre Almeida e Vouzela, com subida nos últimos três quilómetros, antes do fim, entre Anadia e Águeda (174,4) a fechar um périplo por 30 concelhos.
No pelotão nacional, os olhos estarão voltados para a Rádio Popular-Boavista, que em 2018 venceu a prova com o espanhol Oscar Pelegri, mas sobretudo para a W52-FC Porto.
Os ‘dragões’ subiram este ano ao segundo escalão do ciclismo internacional, ProContinental, e chegam à prova a preparar o objetivo maior da temporada, a revalidação do triunfo da Volta a Portugal, que nos últimos dois anos sorriu ao espanhol Raúl Alarcón.
Em 2018, e numa vitória conseguida com ‘choque’ no último dia, David Rodrigues e o espanhol Óscar Pelegri (ambos da Rádio Popular Boavista) trocaram as voltas ao espanhol Raúl Alarcón.
Agora ao serviço da Vito-Feirense, o corredor faz parte de um leque de antigos vencedores que inclui vultos do ciclismo português, como Delmino Pereira, José Azevedo, Nuno Ribeiro ou Rui Lavarinhas, mas também outros nomes do atual pelotão, como Tiago Machado (Sporting-Tavira), Edgar Pinto (W52-FC Porto), Filipe Cardoso (Vito-Feirense) ou o espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo Louletano).
Contrarrelógio por equipas e última etapa em alto marcam 40.ª edição do Grande Prémio Abimota
No regresso a Lisboa, depois de uma primeira passagem pela capital em 2018, a prova volta a apresentar um contrarrelógio por equipas, rara oportunidade para o pelotão se testar num exercício do género, com uma distância de 7,8 quilómetros na zona do Campo Grande.
Segue-se um dia que liga Ourém a Mortágua, com uma extensão cronometrada de 170,3 quilómetros e que inclui duas contagens de montanha, ambas de terceira categoria, mas ainda longe da meta, num dia para os ‘sprinters’.
A ‘etapa rainha’ volta a acontecer no distrito de Aveiro, com a ligação entre Anadia e Águeda, ao longo de 174,4 quilómetros, com as subidas de Sever do Vouga e Talhadas a ‘ameaçarem’ o pelotão, deixando apenas os ciclistas que queiram mexer na corrida e não a entregar aos ‘sprinters’.
A 40.ª edição do Grande Prémio Abimota arranca na quinta-feira, com um contrarrelógio por equipas em Lisboa, terminando no domingo com uma ligação entre Anadia e Águeda, disputado por um pelotão de 18 equipas, 15 portuguesas e três espanholas.
20 jun, 1.ª etapa: Lisboa – Lisboa, 7,8 km (CRE).
21 jun, 2.ª etapa: Ourém – Mortágua, 170,3 km.
22 jun, 3.ª etapa: Almeida – Vouzela, 185,3 km.
23 jun, 4.ª etapa: Anadia – Águeda, 174,5 km.
Mais informações em www.abimota.org e na Facebook do Grande Prémio Abimota.