A saída para a 2ª etapa do Portugal Brasil Ride deu-se em Carvalhal – Castro Daire, junto ao Asturias Palace Hotel, novamente pelas 09 horas e com direção a São Pedro do Sul, mas não sem antes nos levar a passar por duas grandes dificuldades, mas lá chegaremos.
Dai, seguiu-se um sobe e desce, com bem mais descida que subida e onde facilmente atingíamos velocidades superiores a 40km/h. Com isto, foi um instante até chegarmos ao 1º abastecimento, que estava montado no mesmo local do último abastecimento da 1ª etapa, percorrendo parte de um singletrack que percorremos ontem, mas no sentido contrário. Ali, com 20km percorridos com cerca de 650m de subida acumulada.
Daqui, seguiram-se vários quilómetros de alcatrão, com descidas muito rápidas e 3 pequenas subidas, comparado com o que já tínhamos feito. Agora, com 36km feitos, depois de uma cortada à esquerda, demos com uma placa de perigo e toca de descer até Drave, a segunda grande dificuldade do dia. A descida a Drave não é fácil, pois inicialmente é mais inclinada, mas larga e com muita pedra solta e de seguida reduz a inclinação, mas torna-se mais estreita e técnica com o piso em pedra muito irregular.
Chegados a Drave, temos que de lá sair. Que enorme problema! Inicialmente técnica e em pedra, como o final da descida, boa parte foi feita à mão. Aos cerca de 42km, acabou a pedra, mas manteve-se a subida durante mais 3km, desta vez em estradão e com o calor a apertar cada vez mais. Altura de novo e último abastecimento, novamente com comida e bebida.
Daqui apanhámos mais um pouco de alcatrão, com uma subida e nova cortada à esquerda também novamente a descer. Mais uma descida técnica, com imensa pedra e alguns degraus criados por elas. Quando apanhámos novamente alcatrão, as forças nos dedos, começavam a faltar de tanto apertar o travão.
Amanha seguimos para Vouzela, para a 3ª Etapa do Portugal Brasil Ride com 58km e 1600m de subida acumulada. Veremos as surpresas que estão guardadas para nós!